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Promotoria vai apurar contratos sem licitação de empresas de pai de deputado

O Ministério Público do Rio vai instaurar inquérito para investigar a contratação sem licitação de empresas da família do deputado André Lazaroni, líder do PMDB na Assembleia do Rio, para a conclusão de arenas olímpicas.

A Promotoria vai pedir à prefeitura toda a documentação relacionada à construção do Velódromo e à reforma do Centro Olímpico de Hipismo.

A Folha revelou na sexta-feira (8) que as construtoras Zadar e Engetécnica, contratadas sem concorrência para finalizar as duas obras, pertencem a Paulo Roberto Moraes, pai de Lazaroni.

Elas assumiram as obras após o município rescindir os contratos com a Tecnosolo e a Ibeg Engenharia, empreiteiras que eram responsáveis pelo Velódromo e Centro Olímpico, respectivamente.

A Riourbe, órgão municipal responsável pelos contratos, afirmou que as empresas não conseguiram respeitar o cronograma estipulado para as etapas das obras.

A Empresa Olímpica Municipal afirmou que as construtoras da família de Lazaroni apresentaram as melhores ofertas em tomadas de preço feitas no mercado.

Em nota, o deputado afirmou que não interferiu para a contratação das empresas.

Lazaroni não é próximo do grupo do prefeito Eduardo Paes (PMDB), mas é aliado do ex-governador Sérgio Cabral, de quem foi secretário de Esportes e Lazer.

A Promotoria quer analisar as razões para romper os contratos com a Tecnosolo e Ibeg. Também vai avaliar os critérios de escolha da Zadar e Engetécnica. A primeira foi contratada por R$ 66 milhões para concluir a reforma do Centro de Hipismo. A segunda, por R$ 55,5 milhões, para finalizar o Velódromo.

As duas empresas também foram responsáveis por construir o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos.

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