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Lixo na baía de Guanabara é desafio para os Jogos, diz Secretário de Meio Ambiente

O Secretário de Meio Ambiente do Rio, André Corrêa, admitiu nesta quarta (20) que a presença de lixo flutuante na baía de Guanabara é um desafio para as regatas dos Jogos Olímpicos.

Para conter o lixo serão usados 12 ecobarcos e 17 ecobarreiras.

O fato de a baía de Guanabara não ter sido despoluída para os Jogos é tido como um dos principais fracassos da Olimpíada em termos de legado.

O tratamento do esgoto lançado baía não avançou nem metade do prometido. Corrêa afirmou que a meta estabelecida pelo governo de despoluir 80% das águas até os Jogos foi "ousada".

Segundo ele, seriam necessários R$ 20 bilhões para executar os planos municipais de saneamento das cidades que circulam a baía, dinheiro que o Estado, em crise, não tem.

A menos de um mês da Olimpíada, iatistas estrangeiros ainda reclamavam da sujeira da água da baía.

No entanto, Corrêa afirmou que está seguro de que a qualidade da água não causará problemas aos atletas. Segundo ele, as quatro raias de competição têm condições próprias para o banho porque, naquela área, há maior renovação das águas, em função da proximidade com o oceano.

A partir desta quarta, o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) fará diariamente o monitoramento da qualidade da água da baía nos pontos onde haverá as regatas, até o término da Paraolimpíada.

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