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Delegação brasileira também bancou funcionários para terminar prédio na Vila

A exemplo das delegações de Holanda, EUA e Itália, o Brasil também pagou por um serviço extra de funcionários temporários para ter suas acomodações na Vila Olímpica terminadas a tempo.

A informação foi confirmada à Folha por um dirigente do alto escalão do COB (Comitê Olímpico do Brasil). Por ser sede dos Jogos Olímpicos do Rio, oficiais da delegação nacional puderam entrar na Vila, aberta oficialmente neste domingo (24), no início do mês, com antecedência maior em relação às outras nações.

No prédio 30 do complexo, exclusivamente dedicado ao time nacional, foram feitos trabalhos de decoração com as cores do país, mas os oficiais também encontraram problemas graves de sujeira, encanamento e acabamento.

A única solução encontrada foi "contratar muita gente", nas palavras do dirigente. "Não foi pouco, não", afirmou o cartola. Os operários tinham acesso ao empreendimento por meio de passes diários concedidos pelo COB.

Segundo ele, com a força-tarefa o problema foi resolvido em cima da hora –não revelou a quantidade exata de trabalhadores nem o custo.

A delegação brasileira terá quase mil pessoas nos Jogos do Rio, entre os quais 465 atletas. Neste domingo (24), competidores de nove modalidades tinham entrada prevista na Vila.

Também neste domingo, a Folha revelou que Itália, Holanda e Estados Unidos pagaram operários para terminar suas instalações no complexo, que fica ao lado do Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

A Austrália emitiu nota dizendo que a Vila "não é segura e está incompleta" e que, por ora, nenhum atleta vai entrar na dependência.

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