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'Deveria ser banida pelo resto da vida', diz Isinbaieva sobre delatora de doping

Medalhista em três Olimpíadas, a atleta russa do salto com vara Ielena Isinbaieva diz ter ficado satisfeita com a punição imposta à compatriota Iulia Stepanova, que compete nos 800m rasos.

Stepanova se tornou popular por ter ajudado a denunciar o esquema estatal de doping praticado na Rússia entre 2011 e 2015. Em espécie de "delação premiada", havia sido liberada para competir nos Jogos Olímpicos do Rio sob a bandeira neutra.

No entanto, depois que o COI (Comitê Olímpico Internacional) decidiu vetar todos os atletas russos que já foram pegos em exames antidoping na Rio-2016, a recompensa foi cancelada. Stepanova testou positivo em 2013 e não poderá competir.

"Pelo menos uma decisão sábia foi tomada no atletismo", afirmou Ielena Isinbaieva à agência russa de notícias R-Sport sobre a situação de Stepanova. "Deveria ser banida pelo resto da vida."

Bicampeã olímpica (2004 e 2008) e medalha de bronze em Londres-2012, Isinbaieva também está proibida de competir no Rio. Toda a federação russa de atletismo foi banida por causa de escândalos de doping e corrupção.

Na semana passada, a CAS (Corte Arbitral do Esporte) negou o recurso dos 68 atletas russos inscritos na Olimpíada pedindo o cancelamento da punição.

O diretor geral da Wada (Agência Mundial Antidoping), Olivier Niggli, afirmou que proibir Stepanova de competir depois de "corajosamente expor o maior escândalo de doping de todos os tempos" é preocupante. Segundo Niggli, a Wada "está muito preocupada com a mensagem que isso envia para todos os delatores no futuro".

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