Publicidade
Publicidade

CBF ainda não definiu o valor do ouro olímpico para a seleção brasileira

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ainda não definiu a premiação pela conquista do ouro olímpico. 

A indefinição contraria uma prática recorrente na seleção brasileira. O valor do prêmio é historicamente definido antes do início dos treinamentos.

Neste sábado (30), o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, vai encontrar com os atletas e pode anunciar o valor da premiação.

Ele chegará em Goiânia para assistir o amistoso da seleção contra o Japão, no Serra Dourada, o único antes da estreia olímpica. 

Nos Jogos de Londres, a medalha de ouro valeria US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para cada jogador. Como ficou com a prata, os atletas não receberam nada.

No ano passado, a CBF arrecadou R$ 339 milhões com patrocínios e encerrou 2015 com um lucro de R$ 72 milhões.

A indefinição da premiação já foi motivo para uma crise interna na seleção na Copa de 1990, na Itália.

Primeira competição de Ricardo Teixeira no comandado da entidade, o dirigente não conseguiu convencer os atletas na negociação.

Na preparação, antes do embarque para a Itália, os jogadores tornaram público o confronto com a CBF. Na foto oficial, taparam o logotipo da Pepsi, empresa que então patrocinava a entidade, porque julgavam ter recebido menos dinheiro do que mereciam.

Já na Itália, ameaçaram fazer o mesmo porque estavam insatisfeitos com a premiação oferecida pela CBF. 

O time foi eliminado nas oitavas de final do Mundial de 90.

Desta vez, os jogadores evitam polemizar. Na quinta (28), Gabriel Jesus e Gabriel admitiram que a CBF ainda não informou o valor da premiação, mas disseram que a indefinição não seria problema. Jesus chegou a dizer que doaria a premiação. 

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade