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Menor suspeito de simpatizar com o terrorismo é apreendido em Goiás

O adolescente de 17 anos que fazia parte do grupo investigado por ser simpatizante com o terrorismo foi apreendido nesta sexta-feira (29) após ação da Polícia Federal, na cidade de Caldas Novas, Goiás, em conjunto com a Polícia Civil.

O mandado foi expedido pela juíza da vara da infância e adolescência da cidade. O pedido de prisão foi feio pelo promotor Rafael Machado de Oliveira.

Segundo investigadores, o menor e a família dele moravam nos Estados Unidos, mas foram deportados por estarem ilegalmente vivendo no país.

Há também informações de agências de inteligência estrangeiras de que uma das razões para a deportação foi a de que o adolescente já estava envolvido com supostos terroristas do Estado islâmico enquanto vivia no exterior. Ele teria contato com o grupo via internet.

Na quinta-feira (21), a Justiça Federal expediu mandado de prisão contra 12 suspeitos. Dez foram detidos no mesmo dia. Valdir Pereira da Rocha e Leonid El Kadri foram presos posteriormente.

O menor, 13º preso na operação, era suspeito, mas até então não tinha mandado de prisão. Após a Polícia Federal verificar sua participação, noticiou as autoridades de Goiás, que determinou sua apreensão.

Os 13 suspeitos compartilhavam materiais que ensinavam como construir uma bomba e disseram que a Olimpíada do Rio de Janeiro era a oportunidade de irem para o paraíso, segundo a PF.

A operação foi a primeira ação anti-terror da PF depois da aprovação da lei que tipificou os crimes dessa natureza.

INVESTIGAÇÃO

O governo brasileiro monitora, a poucos dias do início dos Jogos Olímpicos do Rio, que serão abertos em 5 de agosto, cerca de cem pessoas suspeitas de serem simpatizantes de terrorismo no país.

Essa lista foi elaborada pelas autoridades a partir do comportamento desses cidadãos —brasileiros e estrangeiros que vivem em território nacional— na internet, conforme a Folha apurou com integrantes do alto escalão das forças responsáveis pelo combate ao risco de terror durante a Olimpíada.

A grande maioria dos rastreados, aproximadamente 90%, entrou na mira por adotar conduta suspeita ao entrar mais de duas vezes nos portais ou peças de propaganda com conteúdo de exaltação a grupos extremistas.

OS SUSPEITOS 13 pessoas são investigadas por associação com o terrorismo

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