O treinador-chefe da seleção brasileira de atletismo, Ricardo D'Angelo, afirmou que a hérnia cervical que acometeu a saltadora com vara Fabiana Murer está "sob controle" e que não preocupa a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).
A atleta, uma das principais esperanças brasileiras de medalha nos Jogos Olímpicos do Rio, teve diagnosticado o problema após abdicar de participar da etapa de Londres da Liga Diamante, há duas semanas. Devido às dores na área do pescoço, Murer não competiu.
Nesta terça (2), a saltadora afirmou que tem feito um trabalho intenso de fisioterapia para se recuperar. "Estou evoluindo rapidamente e estou me dedicando ao máximo para chegar 100% nas Olimpíadas", havia dito a atleta.
"As informações que eu tenho é de que ela [Fabiana] está 100%. De que ela não está mais sob efeito de analgésico e treina normalmente", afirmou D'Angelo, em entrevista na base da preparação do atletismo nacional, no Rio.
Segundo o técnico, a lesão de Murer é antiga e não se manifestou de forma aguda, o que poderia tirá-la da Olimpíada do Rio. D'Angelo também contou que ela deixou de tomar o analgésico que vinha usando. "A Fabiana não ficou sem treinar nem um dia."
Campeã mundial do salto com vara em 2010 e vice em 2015, Murer busca no Rio sua primeira medalha olímpica. Ela ficou longe do pódio tanto em Pequim-2008 quanto em Londres-2012.
Por enquanto, ela treina em São Caetano do Sul (SP) no centro de treinamento de sua equipe, a BM&F. Ela chegará ao Rio para os Jogos Olímpicos no próximo dia 13.