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Abertura da Rio-16 terá menos da metade dos líderes presentes em Londres-12

A cerimônia de abertura da Olimpíada, nesta sexta-feira (5), no Maracanã, reunirá cerca de 40 chefes de Estado e governo, segundo o Palácio do Planalto e o Itamaraty.

O número representa menos da metade dos líderes presentes no início nos Jogos de Londres, em 2012. Há quatro anos, cerca de cem autoridades estiveram presentes na abertura da Olimpíada na capital britânica.

Entre os líderes estrangeiros com presença confirmada no Rio, estarão o presidente da França, François Hollande , o premiê da Itália, Matteo Renzi, e o príncipe Albert de Mônaco, além do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Representará os EUA o secretário de Estado, John Kerry.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o premiê espanhol, Mariano Rajoy, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estão entre as principais ausências.

Putin desistiu de ir ao Rio depois de a IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo) banir o atletismo do seu país de competições internacionais -decisão depois confirmada pela CAS (Corte Arbitral do Esporte).

Das autoridades brasileiras estão confirmadas as presenças dos ministros dos Esportes (Leonardo Picciani), da Defesa (Raul Jungmann), da Justiça (Alexandre de Moraes) e da Fazenda (Henrique Meirelles), além das do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Também farão parte do grupo o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), o governador afastado do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o governador interino, Francisco Dornelles (PP).

As autoridades serão recebidas em um coquetel no Palácio do Itamaraty, às 17h, no centro do Rio, pelo presidente interino, Michel Temer, e de lá seguirão para o Maracanã.

Editoria de Arte/Folhapress
Chamada para página 'Maracanã da abertura
Chamada para página 'Maracanã da abertura'

TOLERÂNCIA
A cerimônia de abertura, que tem início previsto para as 20h,terá como mensagem principal a importância da tolerância em um mundo politicamente complicado, disse o cineasta Fernando Meirelles, diretor criativo do evento.

"O mundo está muito tenso. Existe essa situação política no Brasil, que a gente nunca viu. Nos EUA também está assim, com Trump [candidato republicano à Presidência] e a Inglaterra, com a história de sai ou não sai [da União Europeia]", disse.

Meirelles afirmou que a mensagem é "buscar as semelhanças e celebrar as diferenças, em vez de combatê-las". Além da política, o ambiente será outro foco da abertura dos Jogos.

"Precisamos parar de agredir nosso planeta, o problema da mudança climática é muito grave, não podemos mais brincar com o ambiente."

A organização dos Jogos vai distribuir mudas de plantas para os atletas e sementes para os convidados.

VAIAS
Logo depois de Temer falar, a organização planeja soltar fogos de artifício no estádio. Segundo a Folha apurou, o objetivo é evitar que as emissoras de TV captem um possível momento constrangedor com vaias ou xingamentos do público contra Temer. A estratégia seria usada com qualquer governante, para impedir interrupções na cerimônia de abertura.

Indagado sobre a operação, Andrucha Waddington, também diretor criativo da abertura, afirmou que "isso é assunto da área técnica, nós nunca pensamos nisso".

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