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Repleta de desfalques, mas ainda favorita, seleção de basquete dos EUA estreia

Lucy Nicholson/Reuters
2016 Rio Olympics - Basketball - Main Press Centre - Rio de Janeiro, Brazil - 04/08/2016. Kevin Durant (USA) of the U.S. attends a news conference. REUTERS/Lucy Nicholson ORG XMIT: OLYN44
Kevin Durant durante coletiva de imprensa nos Jogos Olímpicos do Rio

Antes de fechar a lista final dos convocados para a Olimpíada do Rio, o técnico da seleção masculina de basquete dos Estados Unidos, Mike Krzyzewski, teve que eliminar vários nomes.

Estrelas como LeBron James, do Cleveland Cavaliers, Stephen Curry, do Golden State Warrior, e Russell Westbrook, do Oklahoma City Thunder, decidiram não participar dos Jogos.

O que para muitos técnicos seria um problemão, para Krzyzewski é um probleminha. Porque apesar dos desfalques, o time norte-americano chega ao Rio como o grande favorito à medalha de ouro.

Os Estados Unidos estreiam nos Jogos neste sábado (6), contra a China, às 19h (de Brasília), na Arena Carioca 1.

"Estamos trabalhando há pouco tempo, mas esses caras chegaram a um grande nível. Temos armadores rápidos que podem marcar pontos e distribuir bem o jogo, bons arremessadores, explosivos, e somos grandes e atléticos", disse Krzyzewski, que vai deixar a seleção depois da Olimpíada.

Dos 12 convocados, seis (Durant, Anthony, Butler, Cousins, DeRozan e George) lideraram os seus respectivos times em pontos na última temporada da NBA, a liga mais forte de basquete no mundo. Os outros seis desempenham (ou desempenharam) papéis superimportantes em suas equipes.

Kyrie Irving, por exemplo, é o armador do atual campeão da NBA, os Cavaliers. O seu papel no time só não é mais importante do que o de Lebron.

Já os alas Draymond Green e Harrison Barnes (este último se transferiu para o Dallas Mavericks) foram um dos destaques do atual vice-campeão, os Warriors, na última temporada.

Basquete

"É um grande grupo de jogadores que realmente adoram estar juntos. Passamos muito tempo conversando até mesmo fora de quadra. Há uma grande química neste time", disse Green.

O ala Kevin Durant é o grande destaque deste elenco.

Na última temporada, ele teve média de 28,2 pontos por jogo –ficou atrás apenas de Curry (30,1) e James Harden (29), do Houston Rockets, nesta estatística.

Humilde em suas declarações, ele prevê que será difícil conquistar o ouro.

"Seria desafiante mesmo se eles [as outras estrelas que não vieram] estivessem aqui. Apesar de que alguns nunca foram MPVs [jogador mais valioso da temporada] ou jogaram dez partidas de Jogo das Estrelas, temos grandes jogadores. Eu confio em todos eles", afirmou.

Recentemente, Durant trocou o Thunder pelos Warriors.

A seleção dos Estados Unidos, que ganhou o ouro nas duas últimas Olimpíadas, não perde uma partida desde 2006, quando foi derrotada pela Grécia no Mundial do Japão.

Desde então foram 44 vitórias em torneios oficiais.

Na Rio-2016, além da China, o time norte-americano vai enfrentar França, Austrália, Sérvia e Venezuela na chave A.

Os franceses despontam como os grandes rivais da equipe de Krzyzewski na fase de grupos. Mas nem tanto assim.

Em entrevista ao jornal "L'Equipe", o técnico da França, Vincent Collet, deixou claro qual é o sentimento de estar na chave dos Estados Unidos.

"Prefiro assim, pois evitamos de enfrentá-los nas quartas de final", disse o treinador.

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