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Jogadores da seleção de basquete culpam ansiedade por apagão contra Lituânia

Ansiedade. Esta foi a palavra usada pela seleção brasileira masculina de basquete para explicar o péssimo primeiro tempo na derrota para a Lituânia, neste domingo (7), na Arena Carioca 1, na Barra. A partida da primeira rodada do grupo B da Olimpíada do Rio terminou com o placar de 82 a 76.

O time comandado pelo técnico argentino Rubén Magnano entrou em quadra desatento, não variou as jogadas, cometeu erros bobos e sofreu até mesmo nos lances livres. Com uma exibição tão ruim, perdeu o primeiro tempo por 58 a 29.

"Era estreia, e o problema [no primeiro tempo] foi a ansiedade de querer fazer as coisas, jogar e vencer. Às vezes você joga de um jeito mais agressivo a acaba cometendo erros. Temos que ter tranquilidade", disse o ala Alex Garcia, 36, titular na partida.

"[A ansiedade] pesou bastante. Cometemos erros que não esperávamos", afirmou o ala Guilherme Giovannoni, 36, um dos mais experientes desta seleção.

Com um aproveitamento tão baixo nos arremessos, o cestinha do Brasil no primeiro tempo foi o armador Marcelinho Huertas, 33, com apenas cinco pontos.

"O Brasil não é aquele do primeiro tempo. Não podemos entrar na quadra com esse excesso de ansiedade e nervosismo. Tem que controlar isso. Se tivermos tranquilidade, vamos fazer as coisas como estamos acostumados", disse Huertas.

Com mais calma, o Brasil fez um excelente segundo tempo. Marcou 47 pontos, contra apenas 24 da Lituânia. Pena que era tarde para uma reação.

"Na segunda etapa, mudamos a nossa atitude e vivenciamos uma situação completamente diferente em relação ao primeiro tempo. É dessa forma que temos que jogar", disse o ala/armador Leandrinho, que foi o cestinha do jogo com 21 pontos.

Na próxima rodada, o Brasil encara a forte Espanha, na terça-feira (9), às 14h15 (de Brasília), novamente na Arena Carioca 1.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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