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'Dama de Ferro', húngara ganha segunda medalha de ouro na natação e chora

O apelido remete a alguém frio e calculista "Dama de Ferro". Uma mulher capaz de suportar esforços que outras não conseguem.

Mas nesta segunda, no alto do pódio, ouvindo o hino da Hungria, Katinka Hosszu parecia inofensiva, vulnerável até.

Experimentava pela segunda vez um sabor que esperava desde os Jogos de Atenas, em 2004. Passou por Pequim-2008 em branco, bateu na trave em Londres-2012.

Já tinha cinco títulos Mundiais, mas nenhum medalha em Olimpíadas para exibir.

Katinka provou o gosto da medalha olímpica e se lambuzou. Em sua primeira prova, estraçalhou o recorde mundial dos 400 m medley, 4m26s36. A marca anterior era da chinesa Ye Shiwen, anotado quatro anos antes (4m28s43).

"Eu vinha buscando esse recorde há um tempo. Há mais de sete anos penso nisso. Não achava que podia nadar tão mais rápido, que podia superar o recorde com tanta folga", afirmou.

O desempenho levou à loucura seu marido e treinador, Shane Tusup, flagrado vibrando enlouquecidamente pelas TVs.

Nesta segunda, ela venceu os 100 m costas, com 58s94. A prata ficou com a norte-americana Kathleen Baker (58s75), e o bronze, com a canadense Kulie Masse (58s76).

No pódio, ficou emocionada ao acrescentar o segundo ouro nos Jogos do Rio a sua coleção que já tinha cinco Mundiais.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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