Com a derrota da seleção brasileira feminina de basquete para o Belarus, por 63 a 65, a terceira consecutiva na Olimpíada do Rio, o time comandado pelo técnico Antonio Carlos Barbosa está praticamente eliminado.
Para a ala Iziane, porém, a equipe precisa continuar acreditando na classificação para as quartas de final. A tarefa não será fácil. O Brasil enfrenta a França e a Turquia nas duas próximas partidas na competição.
"Cavamos o buraco, agora temos que sair dele da forma mais difícil. Eu acredito que sim, que dá. Se ganharmos os dois, a gente se classifica, né? Então a gente tem que vir e jogar bem os quarenta minutos", disse.
A França é considerada uma das forças do basquete feminino e deve brigar pela primeira posição da chave com a Austrália. Mesmo se passar, o Brasil provavelmente enfrentará os Estados Unidos na quarta de final.
Ela acredita que a velocidade pode ser a principal arma do Brasil contra a França e a Turquia. "Foi com a velocidade que conseguimos abrir vantagem no começo do jogo hoje. Precisamos imprimir isso nos 40 minutos".
Iziane chorou ao lembrar do arremesso perdido no último segundo da partida. O Brasil perdia por dois pontos e ela teve a chance de virar o placar num lance de três. A bola bateu no aro e saiu.
"Infelizmente hoje a última bola não caiu, mas eu tentei dar o meu melhor", disse a capitã, que foi a cestinha brasileira nas partidas contra Austrália e Japão, mas que converteu apenas seis pontos nesta terça-feira (9).
Para o técnico Antonio Carlos Barbosa, a derrota contra o Belarus foi "no detalhe, praticamente na última bola". Ele reconheceu que o time brasileiro é irregular, mas viu um melhora na equipe.
"Hoje fomos mais regulares do que nos outros jogos. O time teve outro comportamento, diferente. Hoje perdemos, mas poderíamos ter ganho", disse o técnico.
Ele voltou a culpar a falta de participação em competição internacionais do Brasil e lamentou o espaço dado pelas jogadoras à Troina Tatyana, do Belarus, que converteu cinco dos sete arremessos de sete pontos tentados.