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Contra vandalismo, Rio-2016 veta garrafas com tampinhas

Brasileiros e estrangeiros que passaram pelas instalações olímpicas nestes cinco primeiros dias de competições passaram por uma experiência inusitada: não puderam levar a tampinha das garrafinhas de água e refrigerante que compraram.

"Senhora, por questões de segurança, eu não posso te vender a garrafa com tampa, tudo bem?", avisa o vendedor, já se precavendo de reclamações antes de o produto ser aberto.

Ricardo Borges/Folhapress
Por medida de segurança, a Rio-2016 está vendendo bebidas sem a tampinha
Por medida de segurança, a Rio-2016 está vendendo bebidas sem a tampinha

Trata-se de uma medida anti-violência e só um especialista foi capaz de responder exatamente o motivo da precaução tomada pelo Comitê Rio-2016: Salvador Nogueira, jornalista e escritor autor do blog Mensageiro Sideral, hospedado na Folha. A explicação científica é a seguinte: a garrafa fechada arremessada irá mais longe e cairá com muito mais força do que uma aberta, porque o líquido acaba saindo dela ao longo do caminho.

Vídeo explicando a questão das garrafa d'água sem tampinha

"A garrafa fechada foi cerca de cinco metros mais longe e manteve todo o líquido em seu interior. Já a aberta, além de viajar menos, chegou praticamente vazia", conta Nogueira.

"Verdade que, nas duas hipóteses, o espectador-vândalo teria potencial para atrapalhar o desempenho dos atletas. Mas, com a garrafa aberta, a chance de feri-los cai bastante", completou.

GARRAFA D'AGUA NA CABECA

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