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Força Nacional foi orientada a tomar cuidado com favelas do Rio

Os policiais militares e bombeiros que integram a Força Nacional foram orientados a terem atenção redobrada e não entrarem em favelas no Rio. Todos os 6.000 agentes que estão na cidade são de outros Estados e enfrentam em seu dia a dia uma realidade bem distinta.

Na Olimpíada, a Força Nacional atua na segurança das áreas de competição.

A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann em visita neste início de tarde de quinta (11), ao Centro Olímpico de Deodoro, na zona oeste do Rio.

"Um coronel da Força reforçou a orientação na tarde desta quarta (10). As viaturas não deveriam jamais entrar nas comunidades, mas sim permanecer dentro das vias expressas. Essa é uma recomendação que fizemos e fazemos ao nosso pessoal", afirmou o ministro lembrando que as Forças Armadas já ocuparam a Vila do João.

Marcos Martins/Folhapress
Policiais foram baleados ao entrar por engano em favela
Policiais foram baleados ao entrar por engano em favela

Na tarde de quarta, três policiais da Força foram atacados ao entrar na comunidade Vila do João, uma das 17 favelas que compõem o Complexo da Maré, na zona norte do Rio.

Dois deles foram baleados: o tenente Allen Rodrigues Ferreira e o soldado Hélio Vieira. Rodrigues é da PM do Acre enquanto Vieira integra a polícia em Roraima. O terceiro policial no veículo era o soldado Rafael Pereira, do Pará.

"E aí acontece isso. Lá é uma comunidade que tem seus problemas", disse o ministro Jungmann.

As Forças Armadas ocuparam o Complexo da Maré entre maio de 2014 e junho de 2015.

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