O Brasil vinha de duas vitórias enquanto os EUA vinham de duas derrotas. Na madrugada desta quinta para sexta-feira (12), porém, foram os americanos que dominaram o jogo e batereram os brasileiros por 3 sets a 1.

Para Bernardinho, o mérito da vitória foi todo do rival. Principalmente, segundo o técnico da seleção, em razão do melhor aproveitamento dos ataques. Ele também elogiou o saque agressivo e a defesa americana.

"Eles foram mais lúcidos do que nós", afirmou o técnico. "Souberam jogar e não enfrentar o bloqueio".

Devido ao fim tardio da partida, perto da 1h da manhã, Bernardinho disse que conseguiria treinar o time apenas no período da noite de sexta (11). O treinamento deve ser específico, sem exigir demais do preparo físico dos jogadores.

"Vamos treinar muito passe e recepção. Saque, não", disse o treinador.

O Brasil está em segundo no grupo A, que tem a Itália como líder. Os quatro primeiros passam de fase.

"Sabíamos que a chave ia ser difícil assim", concluiu Bernardinho.

CABEÇA ERGUIDA
A derrota para os EUA, no entanto, não deve abalar a equipe, segundo o capitão e levantador Bruninho.

"Não temos tempo para chorar", afirmou o jogador. "Nosso time lutou muito, a defesa funcionou. Mas os caras defenderam ainda mais. [A derrota] Não tem impacto nenhum no time. Contra a Itália é outra guerra e precisamos colocar a faca entre os dentes", completou o capitão da seleção.

O levantador ainda elogiou o saque agressivo dos americanos (fizeram nove aces) e os ataques. O oposto Anderson fez 24 pontos, quase o suficiente para fechar um set sozinho.

O Brasil volta a jogar no sábado (13), às 22h35, no Maracanãzinho, contra a Itália, líder do grupo e invicta nos Jogos do Rio.