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Judô brasileiro tem desempenho pior que em Londres-12 e não atinge meta

Com os resultados desta sexta-feira (12), o judô brasileiro fechou sua participação na Rio-2016 com um resultado pior do que o obtido em Londres-12, quando conseguiu um ouro e três bronzes. Na atual edição dos Jogos foram um ouro, com Rafaela Silva, e dois bronzes, com Mayra Aguiar e Rafael Silva, o "Baby".

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) tinha como meta melhorar o resultado em relação aos últimos Jogos, seja em qualidade (um ouro e uma prata, por exemplo), seja em quantidade de medalhas.

Ou seja, se conseguisse um ouro e uma prata, a meta teria sido atingida por superar qualitativamente o ouro e os três bronzes de quatro anos atrás. Cinco bronzes também atenderiam ao esperado, quantitativamente.

A mudança de meta em relação aos Jogos de Londres e aos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015 foi feita a pedido dos atletas, que se sentiam excessivamente pressionados, segundo os dirigentes da entidade.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

"Em Londres, tínhamos a meta de quatro medalhas. Tivemos um primeiro dia ótimo, com duas. Mas passamos três dias sem pódios. Fomos conseguir a quarta medalha na última luta, num golden score [primeiro a pontuar após o tempo regulamentar]. Os atletas acharam que era uma pressão excessiva e concordamos", disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ, em junho.

OBJETIVO NÃO FOI ALCANÇADO

Medalhistas de bronze em 2012, Mayra Aguiar e Rafael Silva repetiram o mesmo desempenho na Rio-2016.

Os Jogos deste ano representaram a pior participação do Brasil no judô masculino desde Los Angeles-84. Desde então, judocas brasileiros ganham medalhas.

No Rio, os homens não conquistaram nenhuma medalha de ouro. Desde 1984 os judocas da equipe masculina saem ou com mais de uma medalha, ou com um ouro –como ocorreu em Seul-88 e Barcelona-92.

Brasileiros classificados para a Olimpíada

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