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'Morte de soldado não deslustra a Olimpíada do Rio de Janeiro', diz Temer

O presidente interino, Michel Temer, lamentou nesta sexta-feira (12) a morte do agente da Força Nacional Hélio Vieira, mas avaliou que o incidente não "deslustra" a Olimpíada do Rio de Janeiro.

Segundo o peemedebista, o ritmo dos jogos esportivos não será paralisado por conta do assassinato, que para ele não afetará a imagem do evento mundial.

O soldado foi baleado na cabeça na quarta-feira (10) após entrar por engano na comunidade Vila do João, no complexo da Maré. Na noite de quinta-feira (11), o governo federal declarou luto oficial pela morte.

Divulgação
Militares participaram de ocupação da favela Vila do João após agente ser baleado
Militares participaram de ocupação da favela Vila do João após agente ser baleado

"Foi um lamentável acidente, mas que foi imediatamente combatido. Houve, de qualquer maneira, a presença significativa das forças federais e estaduais. Portanto, o ritmo da Olimpíada não fica paralisado por isso. Há, sim, um grande lamento que tornou-se oficial", disse. "Mas isso não deslustra a Olimpíada, que está transcorrendo em um ritmo normalíssimo, com muitos brasileiros ganhando medalhas", acrescentou.

O ministro da Defesa Raul Jungmann classificou como grave o ataque aos agentes da Força Nacional, mas disse que não havia "a menor sombra de dúvida de que o Rio de Janeiro é uma cidade segura".

Em reação, o Exército cercou os acessos à comunidade às 2h da madrugada da quinta-feira (11), para impedir que bandidos deixassem a favela.

Pela manhã, policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e da Polícia Federal iniciaram a operação pela comunidade.

Quatro homens entre 18 e 32 anos foram baleados. Igor Barbosa Gregório, 23, morreu com um tiro na cabeça.

Editoria de Arte/Folhapress
Mapa da favela Vila do João
Mapa com localização da comunidade Vila do João
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