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Superar Londres-2012 é a meta dos brasileiros no boxe

Com o fim das competições de judô nos Jogos do Rio, as atenções recaem sobre a equipe brasileira de boxe.

Caberá aos cinco representantes do país que ainda competem na Rio-2016 igualar ou superar a marca obtida em Londres-12.

O boxe foi o segundo esporte que mais deu medalhas ao Brasil em Londres, com dois bronzes e uma prata, atrás apenas do judô (um ouro e três bronzes). O resultado encerrou um jejum de 44 anos sem pódio na modalidade.

A primeira e única medalha do país no boxe era um bronze, de Servílio de Oliveira, na Cidade do México-68.

O time brasileiro iniciou a Olimpíada do Rio com nove atletas, mas quatro deles já deixaram a competição.

Entre os eliminados, Adriana Araújo, bronze nos Jogos passados e a primeira boxeadora a obter medalha para o Brasil. Outros seis atletas, porém, continuam no páreo.

O país poderá fechar este domingo (14) com pelo menos dois bronzes garantidos. Robson Conceição, 27, assegurou medalha na sexta-feira (12) ao passar para a semifinal-no boxe, não há disputa pelo terceiro lugar.

O baiano afirmou que seu desejo é o ouro, mas antes terá de enfrentar, na manhã deste domingo, o cubano Lázaro Álvarez, primeiro do ranking mundial em sua categoria, a leve (até 60 kg).

Caso Michel Borges, 25, estreante em Olimpíadas, bata seu próximo adversário, também neste domingo, estará na mesma situação, na semifinal, com bronze garantido.

Disputarão as suas primeiras lutas neste fim de semana Julião Neto, 34, Robenilson de Jesus, 29, Joedison Teixeira, 22, e Andréia Bandeira, 29. Em caso de derrota, voltam para casa.

O COB (Comitê Olímpico do Brasil) conta com o desempenho da modalidade para atingir a meta de estar entre os dez maiores medalhistas destes Jogos.

Adriana já está fora e os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão, prata e bronze em Londres, respectivamente, não disputaram a Rio-16.

Caberá a novatos como Borges e a lutadores experientes como Robson Conceição, que disputa sua terceira Olimpíada, atender às expectativas do comitê.

OUTRA CONTA

Otílio Toledo, chefe da delegação de boxe do Brasil, tem objetivo diferente: superar Londres em quantidade de vitórias, não de medalhas.

Na Olimpíada passada, a delegação, que tinha dez atletas, conquistou 11 vitórias e amargou dez derrotas.

Até o momento na Rio-2016, o Brasil, com nove pugilistas, já teve sete vitórias e três derrotas.

"Estamos perto de conseguir igualar os resultados. Medalha é algo que nós almejamos, sem dúvida, mas o ciclo é outro e os competidores também. Temos chance e estamos brigando por elas", disse Toledo.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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