Publicidade
Publicidade

Com duas duplas na semi feminina, Brasil assegura medalha no vôlei de praia

O Brasil assegurou ao menos uma medalha no vôlei de praia feminino após a dupla Ágatha Rippel, 33, Bárbara Seixas, 29, vencer por 2 a 0 (23/21; 21/16) as russas Evgenia Ukolova/Ekaterina Birlova na arena Copacabana. Elas passaram às semifinais da Rio-2016, que já contam com a presença de Larissa Maestrini eTalita Rocha.

Ágatha/Bárbara enfrentam as americanas Kerri Walsh/April Ross, que venceram as australianas Bawden/Clancy por 2 a 0. Walsh é tricampeã olímpica, ouro em Atenas-04, Pequim-08 e Londres-12.

"É uma excelente jogadora, mas não podemos glamorizá-la. Porque, se eu fizer isso, já começo perdendo. Temos de racionalizar isso e tratá-la como mais uma jogadora que vamos tentar bater. Esse glamour fica para a torcida", disse Ágatha.

Adrees Latif/Reuters
2016 Rio Olympics - Beach Volleyball - Women's Quarterfinal - Beach Volleyball Arena - Rio de Janeiro, Brazil - 14/08/2016. Agatha Bednarczuk (BRA) of Brazil and Barbara Seixas Figueiredo (BRA) of Brazil celebrate. REUTERS/Adrees Latif (BRAZIL - Tags: SPORT OLYMPICS SPORT VOLLEYBALL) FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. ORG XMIT: SIN168
Ágatha e Bárbara comemoram vitória nas quartas de final do vôlei de praia

Larissa/Talita enfrentam as alemãs Ludwig/Walkenhorst. Os dois jogos serão na próxima terça, em horário ainda a ser definido. Sobre a possibilidade de uma final brasileira, Bárbara foi contida.

"Adoraria que isso acontecesse, mas temos de pensar no próximo. Nossa torcida é que isso aconteça, mas não como adiantar isso. Temos primeiro de pensar na próxima partida."

Ágatha e Bárbara começaram o jogo contra as russas com vantagem, chegando a colocar 4 a 1 no placar. Com saques fortes em cima de Bárbara, Ukolova/Birlova reagiram e ficaram seis pontos à frente (19 a 13) na fase final do primeiro set. "A gente acredita o tempo todo que podemos vencer. Uma busca ajudar a outra. Não tem bola perdida. Nosso lema é que o jogo só acaba quando termina. Por isso conseguimos reagir e vencer", disse Bárbara.

A dupla brasileira Larissa Maestrini, 34, e Talita Rocha, 33, obteve a classificação após jogo emocionante e difícil, no qual venceram por 2 a 1 (21/23;27/25;15/13) as suíças Joana Heidrich e Nadine Zumkehr. As suíças, que haviam vencido o primeiro set por 23 a 21, tiveram quatro chances de vencer a partida ao final do segundo set, mas as brasileiras impediram o ponto adversário e venceram por 27 a 25. O terceiro e decisivo set continuou equilibrado, mas as brasileiras, mais experientes, controlaram o jogo e venceram.

"Elas tinham de colocar a bola no chão para vencer, mas não conseguiram. Tenho 15 anos de praia. Isso ajudou a manter a calma. Se precisar definir o jogo em uma palavra, diria: paciência. Foi o que nos deu a vitória. Sabia que a experiência de três olimpíadas faria diferença em algum momento e fez ", afirmou Larissa.

Da quadra na arena de Copacabana, a jogadora brasileira viu cartaz escrito por torcedor que estava na arquibancada: "Larrissa é melhor do que Neymar". "Sem palavras. Gerar essa expectativa nas pessoas é incrível. Mas eu não acho isso não", respondeu ela.

Brasileiras e suíças deixaram a quadra reclamando da arbitragem do russo Roman Pristovakin. "Ele errou um pouquinho, mas errar é humano", disse Larissa. "O juiz inverteu marcações importantes que nos prejudicaram", queixou-se Heidrich. "Ficamos triste porque tivemos chances claras de vencer, mas não conseguimos". Sua parceira apontou a causa da derrota de forma direta: "Larissa é uma jogadora incrível. Foi a melhor partida que tive a chance de jogar em minha carreira", declarou Zumkehr.

As suíças forçaram seus saques em Talita, deixando a jogadora brasileira desestabilizada, em especial no primeiro set. Em um dos tempos técnicos, Larissa a aconselhou: "Temos que jogar com calma e sabedoria".

"É uma estratégia que irrita, mas temos que lembrar que o ponto é sempre nosso, das duas. Elas forçaram o jogo na Talita, eu levantava para ela bater. Tivemos calma", comentou ela sobre a inversão de papel entre as duas nos ataques da equipe.

Adrees Latif/Reuters
2016 Rio Olympics - Beach Volleyball - Women's Quarterfinal - Beach Volleyball Arena - Rio de Janeiro, Brazil - 14/08/2016. Agatha Bednarczuk (BRA) of Brazil celebrates. REUTERS/Adrees Latif (BRAZIL - Tags: SPORT OLYMPICS SPORT VOLLEYBALL SCIENCE TECHNOLOGY) FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. ORG XMIT: SIN161
Ágatha comemora ponto em partida contra russas

Talita deixou a quadra com cãimbras e não deu entrevistas. Larissa disse que as alemãs são adversárias difíceis.

"É uma boa dupla, será um grande desafio. Quem está na semifinal é porque jogou melhor do que os adversários. Temos de respeitá-las." Após a vitória sobre o Canadá que levou a dupla da Alemanha à semifinal, Laura Ludwig disse esperar muita pressão da torcida na partida decisiva. " Nós vamos lutar e jogar pesado. A torcida vai fazer muito barulho, mas vamos nos divertir com isso", declarou.

No masculino, Alison Cerutti e Bruno Schmidt jogam às 16h desta segunda as quartas de final contra os americanos Dalhausser/Lucena. O norte-americano Phil Dalhausser, 36, ganhou a medalha de ouro no vôlei de praia em Pequim-08, quando seu parceiro foi o jogador Todd Roggers. Dalhausser/Lucena têm quatro vitórias na Rio-2016, só tendo perdido um set.

Brasileiros classificados para a Olimpíada

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade