Foi uma terça-feira difícil para o esporte coletivo feminino e esta foto do técnico José Roberto Guimarães consolando seu neto após a derrota no vôlei ilustra bem o dia. Assim como o choro de Jaque.
Yves Herman/Reuters | ||
Jaque lamenta derrota do Brasil para China |
Mas vamos começar em ordem cronológica. Pela manhã, as meninas do handebol, cotadas para sair dos Jogos com pelo menos o bronze, perderam para a Holanda, após fazer uma primeira fase em grande estilo e terminar como líder do grupo.
Depois, no Maracanã, foi a vez do futebol feminino entrar em campo, contra a Suécia, pelas semifinais. Já havíamos vencido elas por 5 a 1 na primeira fase, mas as meninas não superaram a retranca europeia e o jogo foi para os pênaltis. Dessa vez, não tivemos a sorte e competência como nas quartas de final e o Brasil deu adeus.
À noite veio a derrota do choro do neto de Zé Roberto. As meninas do vôlei eram francas favoritas contra a China. Começaram arrasadoras, vencendo o primeiro set sem muitas dificuldades. Mas depois o time entrou em pane e não conseguiu ganhar no tie break. Uma pena, as atuais bicampeães mereciam sorte melhor.
Mas o dia não foi só de frustrações. Isaquias Queiroz ganhou uma medalha inédita na canoagem velocidade, na prova do C1 1.000. O jovem baiano ainda tem duas disputas pela frente, e pode aumentar seu número de conquistas.
E, claro, o ouro de Robson Conceição no boxe peso ligeiro (até 60 kg). O baiano lutou muito bem em todos os seus confrontos e na final contra o francês Sofiane Oumiha não foi diferente. Vitória incontestável.
Que venham os últimos dias dos Jogos!