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Brasil enfrenta seus 2 maiores traumas da bola por ouro olímpico inédito no futebol

Um adversário que impôs a maior humilhação ao futebol brasileiro, um time ofensivo comandado por um treinador pouco conhecido e o Maracanã, palco de outro grande trauma da bola, lotado.

Neste cenário, a seleção tenta neste sábado (20) conquistar pela primeira vez o histórico ouro olímpico. O título perseguido com obsessão pela CBF desde os anos 80 é o único de expressão que falta ao futebol nacional.

Para aumentar ainda mais a pressão, o Brasil vai decidir o título diante da Alemanha, que impôs à seleção nacional a mais vexatória derrota da sua história, o 7 a 1 na Copa de 2014, no Mineirão.

A decisão é vista por parte dos torcedores como revanche. Na semifinal na quarta (17), a arquibancada gritava: "Ô, Alemanha pode esperar, a sua hora vai chegar!".

"Não temos nada a ver com isso [a vingança da Copa]. Vamos viver nossa história", afirmou o baiano Rogério Micale, responsável por comandar o time nos Jogos após Tite recusar o convite da CBF para trabalhar no torneio.

O palco da decisão é também o do maior drama futebolístico brasileiro antes do 7 a 1: a derrota na final da Copa de 1950, para o Uruguai, por 2 a 1, de virada, num Maracanã também lotado.

Além de tentar o primeira ouro, a seleção tem a chance no Maracanã também de quebrar tabu de mais de 24 anos e alcançar o feito de só três países: conseguir a medalha mais cobiçada no futebol masculino jogando em casa.

A Espanha foi a última que ganhou em casa, em Barcelona-92. Antes dessa vitória, os anfitriões só tinham conquistado o título olímpico quando o futebol ainda era amador. Os britânicos venceram em Londres-08. Doze anos depois, os belgas venceram na Antuérpia-20.

Editoria de Arte/Folhapress
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