O Brasil tem a chance neste sábado (20) de alcançar a inédita medalha olímpica de ouro no futebol, o único título de expressão que falta ao futebol nacional.
A seleção terá de enfrentar três traumas. Além de enfrentar a Alemanha, responsável pela inesquecível goleada por 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014, e o Maracanã, palco da derrota para o Uruguai na final da Copa de 1950, os brasileiros jogarão contra o próprio passado.
O jogo será a quarta oportunidade de conquistar a medalha de ouro. A seleção já bateu na trave nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984), Seul (1988) e Londres (2012).
Los Angeles-1984
O time convocado para os Jogos Olímpicos tinha uma particularidade: era formado, em grande parte, por jogadores do Internacional.
O técnico Jair Picerni convocou 17 jogadores para o torneio, e 11 deles eram colorados. Entre eles, Gilmar Rinaldi, Mauro Galvão, Dunga e Milton Cruz. Uma das exceções —e destaque da competição— era Gilmar Popoca, meia que atuava pelo Flamengo.
Na primeira final olímpica da seleção de futebol, a primeira derrota. Com gols de François Brisson e Daniel Xuereb no segundo tempo, a França conquistou a medalha de ouro.
Seul-1988
O Brasil chegou novamente à final na edição seguinte dos Jogos Olímpicos, desta vez contra a União Soviética.
O time era formado por alguns jogadores que seriam campeões do mundo seis anos depois, entre eles o atacante Romário e o goleiro Taffarel.
No primeiro tempo da prorrogação, o russo Iuri Savichev marcou o gol da vitória soviética. Nova medalha de prata para o Brasil.
Londres-2012
O Brasil chegou à final dos Jogos Olímpicos de Londres como franco favorito. Não só por contar com jogadores renomados no elenco, como Neymar, Oscar e Thiago Silva, mas também pela boa campanha na Olimpíada.
A seleção chegou à final invicta. Contra o México, Neymar teve atuação apagada e não conseguiu repetir as boas atuações do torneio até ali.
O carrasco mexicano foi Oribe Peralta, que marcou dois gols, o primeiro aos 28 segundos de jogo. O único gol do Brasil na partida veio tarde demais: Hulk, aos 45 do segundo tempo, diminuiu a diferença. Prata novamente.
Editoria de Arte/Folhapress | ||