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Confederação de Canoagem vê em Isaquias chance de expandir esporte

A ascensão do baiano Isaquias Queiroz à condição de fenômeno olímpico nacional faz com que a CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem) já trace com autoridades um jeito de capitalizar o sucesso.

"Precisamos surfar essa onda", disse o presidente da confederação, João Tomasini.

A entidade tem um problema grave para começar: o número de cerca de 3.000 atletas confederados atualmente é muito inferior ao de potências no esporte, como Hungria e Alemanha.

Tomasini afirmou que a CBCa costura com o Ministério do Esporte a criação de projetos de base para escolinhas de formação de atletas para as modalidades slalom e velocidade.

A confederação cederia os equipamentos, e a pasta ajudaria com a operação.

"Ampliar a base é a ideia, é a meta. Queremos chegar a todos os Estados e realizar campeonatos. Não dá para querer que o atleta fique treinando para disputar uma prova por ano", comentou.

Hoje, 17 Estados têm algum tipo de programa de desenvolvimento. Isaquias, por exemplo, foi descoberto em um projeto em sua cidade, Ubaitaba, em 2005. Mas, na avaliação da CBCa, ainda é pouco se o Brasil quiser permanecer competitivo no cenário internacional.

"Para um país desse tamanho, com o tanto de água que tem, 3.000 atletas não é muita coisa. Nossa base agora é pensando nos Jogos Olímpicos de 2024. A não ser que apareça um outro Isaquias, mas é difícil", disse o presidente da confederação.

O que pode ajudar na consolidação dos planos é dinheiro. Muito por causa da ascensão de Isaquias, a CBCa passou de R$ 7 milhões de receita em 2012 para R$ 41 milhões em 2016, oriunda de convênios federais, patrocínios, Lei de Incentivo, Lei Piva e outros recursos.

A confederação deve ter renovado o contrato de patrocínio com o BNDES e negocia com uma fornecedora de material esportivo para produzir roupas da seleção.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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