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Em campanha mais apertada dos últimos Jogos, Dream Team sobra na final e é ouro

No jogo que fechou a Rio-2016, a seleção masculina de basquete dos Estados Unidos atropelou a Sérvia neste domingo (21), por 96 a 66, e conquistou a medalha de ouro.

Em 19 edições, o Dream Team faturou o título da modalidade pela 15ª vez na história. O time, que nunca ficou fora do pódio quando participou do campeonato, tem ainda uma prata e dois bronzes.

Apesar do passeio na final contra os sérvios, esta foi a campanha mais difícil dos Estados Unidos em relação aos seus últimos dois ouros (em Pequim-2008 e em Londres-2012).

Nessas duas últimas Olimpíadas, o time treinado pelo técnico Mike Krzyzewski venceu a imensa maioria dos seus jogos por uma grande diferença de pontos. Na Inglaterra, por exemplo, chegou a vencer a Nigéria por 83 pontos de vantagem (156 a 73).

A equipe só foi encontrar dificuldades nas finais desses Jogos, quando enfrentou a Espanha nas duas decisões. Em Pequim, venceu por 118 a 107. Em Londres, ganhou por 107 a 100.

Basquete

Já no Rio, a situação foi bem diferente. Depois de duas vitórias fáceis no início do torneio, contra as frágeis China e Venezuela, o Dream Team viu bem de perto o fim da sua invencibilidade, que já dura dez anos –a última derrota aconteceu em 2006, contra a Grécia, no Mundial do Japão.

O time norte-americano penou para vencer Austrália (98 a 88), Sérvia (94 a 91) e França (100 a 97). Desde que Krzyzewski assumiu a equipe, em 2006, o Dream Team não havia passado um aperto como este em três jogos seguidos nem em Mundiais.

O time, porém, se restabeleceu na fase final, quando passou pela Argentina, por 105 a 78, e, apesar de um confronto equilibrado contra a forte Espanha, venceu por 82 a 76. Neste domingo, contra a Sérvia, só teve alguma dificuldade no primeiro quarto. Depois, atropelou o rival.

"As equipes Fiba [Federação Internacional de Basquete] cresceram muito e estão de parabéns pelo trabalho feito nesta Olimpíada", disse o técnico da seleção brasileira, o argentino Rubén Magnano, durante a competição.

Os Estados Unidos vieram para o Rio desfalcados de algumas de suas principais estrelas, como o ala LeBron James, do Cleveland Cavaliers, e os armadores Stephen Curry, do Golden State Warriors, e Russell Westbrook, do Oklahoma City Thunder.

Dessa forma, os alas Kevin Durant, dos Warriors, um dos grandes astros da atualidade do basquete norte-americano, e Carmelo Anthony, o mais experiente deste grupo, dividiram a responsabilidade.

E Durant estava com as mãos quentes no torneio. Ele foi o cestinha dos Estados Unidos na competição, com média de 19,4 pontos por partida. Neste domingo, ele fez 30 pontos –24 só no primeiro tempo. Terminou como cestinha da partida.

Anthony não esteve tão bem neste domingo. Anotou apenas sete pontos. Mas saiu de quadra com a sua terceira medalha de ouro no peito (já havia vencido em Pequim-2008 e em Londres-2012). Nenhum outro jogador de basquete dos Estados Unidos tem três ouros.

O triunfo no Rio marca ainda a despedida de Krzyzewski do comando do Dream Team. Ele será substituído por Gregg Popovich, que se dividirá entre a seleção e o San Antonio Spurs. O treinador deixa a equipe com 76 vitórias consecutivas.

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