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'Não convivemos com nenhuma crise na Olimpíada', diz ministro da Defesa

O ministro da Defesa, Raul Jungmann disse, na tarde desta segunda (22), que não houve crise na área de segurança ou defesa na Olimpíada do Rio. As mortes do policial Hélio Vieira, da Força Nacional, e do agente rodoviário Marzio Resende não foram vistas pelo ministro como problemas para o evento.

"Não convivemos com nenhuma crise na defesa e na segurança. Tivemos incidentes. A sensação foi positiva", afirmou o ministro da Defesa Raul Jungmann, nesta tarde na sede do CML (Comando Militar do Leste), no Centro do Rio.

Como incidentes, o ministro citou o ataque ao ônibus de jornalistas quando trafegava pela TransOlimpica, via que liga o parque de Deodoro até a Barra da Tijuca, e balas perdidas encontradas no Parque Olímpico de Deodoro.

"Nenhum militar se envolveu em incidentes. Isso é um dado positivo", disse o ministro que avaliou a participação das Forças Armadas nos Jogos.

Marinha, Exército e Aeronáutica participaram do esquema de segurança do evento. Patrulharam a orla do Rio, vias expressas, áreas turísticas como o Cristo Redentor e estruturas estratégicas como usinas de energia ou de fornecimento de água.

Na zona sul, a presença de 2,6 mil militares nas ruas por dia, não inibiu assaltos ou furtos de pelo menos 113 turistas estrangeiros entre os dias 5 e 16 deste mês.

"A morte do policial (da Força Nacional) foi um caso de segurança. Entregamos aquilo que prometemos: paz e tranquilidade", afirma Jungmann.

Os militares permanecerão no Rio para as eleições deste ano. O pedido foi feito pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Gilmar Mendes ao Ministério da Defesa.

Os locais e o período de patrulhamento ainda não estão definidos.

"O planejamento para a eleição ainda está sendo feito. Mas há possibilidade de que fiquemos até o segundo turno", completou Jungmann.

Marcos Martins/Folhapress
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Carro da Força Nacional é atacado por traficantes no Rio

PARAOLIMPÍADA

Para o evento que começa em 7 de setembro, o ministro promete esquema semelhante a Olimpíada. O efetivo no Rio será o mesmo: 23.335 apenas com a mudança na redistribuição.

Por nove dias, até o dia 31, quando será aberta a vila paraolímpica, haverá uma espécie de recesso com redução no patrulhamento da Força. A partir da abertura da vila, a operação retorna até o dia 25 de setembro, data de encerramento do plano especial de segurança.

"Temos mais de 30 dias ainda. Haverá uma redução do que tomar conta e alguns ajustes para a paraolimpíada", disse o general Fernando Azevedo e Silva, comandante militar do Leste e coordenador nas Forças Armadas do esquema de segurança da Olimpíada e Paraolimpíada.

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