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Adaptação completa do Parque Olímpico como legado deve levar dois anos

O uso completo do prometido legado deixado pelo Parque Olímpico da Barra deve levar mais de dois anos para ficar completo.

Essa é a estimativa para a conclusão das quatro escolas que serão montadas com a estrutura da Arena do Futuro, usada para as competições de handebol nos Jogos Olímpicos do Rio.

O Centro de Treinamento Olímpico, a ser montado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) na Arena Carioca 2 para atividades de dez modalidades, pode demorar cerca de um ano e meio para estar remodelado.

Outras instalações, porém, já estarão disponíveis logo após os Jogos. É o caso do Velódromo, do Centro de Tênis e da Arena Carioca 1, que será a principal fonte de renda privada do futuro operador das instalações da Rio-16.

Todas essas estimativas fazem parte do edital de licitação lançado pela Prefeitura do Rio para a gestão do Parque Olímpico da Barra depois dos Jogos.

Ele prevê gastos dos cofres municipais de R$ 331 milhões na desmontagem das estruturas que vão desaparecer, assim como na adaptação para os novos usos dos estádios.

Onde fica Ubaitaba (BA)

A manutenção das arenas desse local consumirá, segundo a estimativa, R$ 39 milhões por ano quando tudo estiver pronto.

O modelo de financiamento, porém, está em revisão pelo município, que adiou mais uma vez a entrega das propostas da licitação, antes prevista para sexta-feira (26).

De acordo com a prefeitura, a entrada do governo federal no planejamento exigiu novas avaliações.

DESMONTAGEM

Além da Arena do Futuro, o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos também será desfeito. As piscinas, palco das grandes conquistas dos americanos Michael Phelps e Katie Ledecky nos Jogos, serão instaladas em dois pontos da cidade.

Já a Arena Carioca 3 terá a sua estrutura remodelada para se transformar em uma escola pública. A área em que ocorreram as competições de esgrima e taekwondo do evento olímpico passará a ser o ginásio do colégio.

O Parque Olímpico da Barra também vai ganhar outras três estruturas novas para atletas de alto rendimento: uma pista de atletismo, um alojamento e um estande de tiro com arco –no caso deste último, a previsão para construção é de cinco anos.

A intenção do município é que todo o Parque Olímpico seja mantido por uma empresa privada. Além dos recursos municipais, ela terá de obter outras fontes de renda para manter a estrutura.

A Arena Carioca 1 será a principal fonte de renda dos futuros responsáveis pela administração do local.

A intenção é que ela receba shows, eventos esportivos e também atividades não-competitivas.

O Complexo Esportivo de Deodoro terá uma utilização mista. O Parque Radical, por exemplo, vai se tornar uma área pública de lazer.

As demais instalações serão mantidas pelos ministérios da Defesa e Esporte para a utilização por atletas de alto rendimento.

A estimativa inicial é que os dois complexos esportivos (Barra e Deodoro) gerem uma despesa de R$ 85 milhões por ano quando estiverem em pleno funcionamento.

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