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Organização tenta poupar Temer, mas presidente é vaiado de novo no Maracanã

O presidente Michel Temer sofreu com novas vaias no Maracanã nesta quarta-feira (7), desta vez na abertura da cerimônia de abertura da Paraolimpíada.

Assim como na Olimpíada, a organização do evento buscou, sem sucesso, poupar o presidente.

Temer não apareceu em nenhum momento no telão do estádio, mesmo quando aparecia na transmissão oficial, reproduzida integralmente dentro do estádio.

A imagem do peemedebista não apareceu sequer quando ele declarou abertos os Jogos. Isso não foi o suficiente para que escapasse de uma sonora vaia que abafou a curta fala: "Declaro abertos os Jogos Paralímpicos de 2016".

Um grupo tentou puxar o coro "Fora, Temer" logo em seguida, mas ele não tomou o estádio.

O presidente também apareceu na transmissão oficial ao lado do presidente do CPI (Comitê Paralímpico Internacional), Philip Craven, na saudação inicial. Da mesma forma, a imagem não foi para os telões do Maracanã.
As manifestações contra o presidente começaram antes da cerimônia. Minutos antes do início, um forte de coro "Fora, Temer" ecoou no estádio.

Alguns torcedores portavam faixas contra o presidente.

Os apupos causaram inclusive constrangimentos durante os discursos dos dirigentes esportivos.

O presidente do comitê organizador, Carlos Arthur Nuzman, interrompeu sua fala por alguns segundos quando o público começou a vaiar a menção ao apoio dos governos federal, estadual e municipal para realização do evento.

Coube a Craven anunciar o nome de Temer para declarar a abertura do evento, o que deu início à vaia mais forte do evento.

O presidente também sofreu com uma gafe do comitê organizador, que o apresentou como "presidente em exercício" no roteiro da cerimônia distribuída aos jornalistas. O termo era usado até a definição sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Temer estava acompanhado de chefes de Estado de cinco países (Holanda, Portugal, Islândia, Bélgica e Austrália) no Maracanã. Eles foram recepcionados no Palácio do Itamaraty, no centro, antes de ir para o estádio.

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