A delegação paraolímpica brasileira obteve duas medalhas de prata, com os 100 m rasos do atletismo, nas modalidades feminina e masculina, no Engenhão, nesta sexta-feira (9).
Fábio Bordignon chegou na segunda posição na disputa da final para homens da Rio-2016, e Verônica Hipólito, na mesma colocação da prova para mulheres.
Na final feminina dos 100 m rasos, classificação T38 (para aqueles com deficiência que não precisam de apoios ou cadeira de rodas), a britânica Sophie Hann (ouro) quebrou o recorde paraolímpico, ao completar a prova em 12,62 segundos.
Hipólito completou a disputa com a marca de 12,88 segundos.
Sergio Moraes/Reuters | ||
Fábio Bordignon na final dos 100 m rasos |
Essa modalidade do atletismo envolve os esportistas que têm paralisia cerebral. Os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência.
A escala varia entre os atletas que competem nas modalidades de campo (tipo F, de "field", do inglês) e as de pista (tipo T, de "track, do inglês). E quanto mais alto o número, maior a autonomia do competidor.
Mesmo com as duas conquistas, o Brasil não ultrapassou seus adversários no quadro de medalhas: China, Reino Unido e Uzbequistão.
O país ainda segue na quarta posição, dentro da meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, que quer pelo menos a quinta colocação ao final dos Jogos.