Irmão da ginasta Daniele Hypólito, Diego foi bicampeão mundial no solo em 2005 e 2007. Teve performances abaixo das expectativas nos Jogos de Pequim-2008, quando caiu durante a apresentação do solo na fase final, e Londres-2012
Data de Nasc. 19/06/1986
Natural de Santo André, SP
Altura e peso 1,70m e 68kg
Começou no esporte 1993
Técnico Marcos Goto
Clube ASA-São Bernardo do Campo
O ginasta Arthur Zanetti, medalhista de prata nas argolas na Rio-2016, pediu apoio para que pelo menos parte dos aparelhos de ginástica artística usados na Olimpíada fiquem no Brasil, para equipar centros de treinamento no país.
Os resultados da ginástica artística do Brasil na Olimpíada do Rio já se revelam históricos, ainda que falte um dia para o final das competições da modalidade.
Medalhistas de prata e bronze na ginástica artística, os atletas Diego Hypolito e Arthur Nory pediram nesta segunda-feira (15) a manutenção dos investimentos para que o esporte consiga conquistar uma medalha por equipe na próxima Olimpíada, em Tóquio, em 2020.
Quando se preparava para sua última acrobacia no solo da Arena Olímpica do Rio, Diego Hypolito voltou no tempo. Oito anos atrás. Era a final do solo dos Jogos Olímpicos de Pequim, ele estava no auge de sua carreira e só precisava terminar mais uma sequência de saltos para colocar o ouro no pescoço. Voou e caiu de bunda.
Logo depois de ver o irmão, Diego Hypolito, 30, ganhar a medalha de prata do solo na ginástica artística masculina da Rio-2016, neste domingo (14), Daniele Hypolito, 31, ainda eufórica, concedia uma entrevista quando o seu celular tocou. Eram os seus pais.
Um veterano que, enfim, realiza o sonho de pendurar uma medalha no peito. Um jovem que se arrisca e atinge o que parecia improvável. A ginástica artística masculina do Brasil conseguiu um feito inédito nos Jogos do Rio e colocou dois atletas no pódio do solo: Diego Hypolito, 30, é prata; Arthur Nory, 22, bronze.
As duas medalhas do Brasil no solo são fruto de um ciclo de investimento pesado na competitividade dos atletas da seleção.
Arthur Nory, 22, medalha de bronze no solo na Olimpíada do Rio, começou no esporte no judô. Era o plano do pai, Roberto, faixa preta. Mas o garoto ia para os treinos no clube e ficava encantado com as acrobacias das ginastas.
Por muito tempo, Diego Hypolito, 30, foi sinônimo de ginástica masculina no Brasil.
O inédito sexto lugar em uma final olímpica deixou muito satisfeito o time de ginastas brasileiros que competiram nesta segunda (8) na Arena Olímpica do Rio.