Filme conta história de revista pornô Reuters 17/02/97
O filme do diretor Milos Forman mostra a tumultuada vida de Flynt, um menino do interior que começou sua carreira no mundo do sexo administrando clubes de strip-tease em Ohio antes de criar a revista "Hustler", que muitos consideravam de orientação ginecológica. Além de várias cenas nas quais as mulheres mostram os seios e a personagem de Love aparece nua dentro da banheira, não há outros momentos explicitamente sexuais no filme. Forman criticou líderes feministas que afirmaram que o filme glamouriza a pornografia. "Fico surpreso com o fato de alguém ver a pornografia glorificada neste filme", disse Forman depois da estréia, que foi recebida com aplausos de mais de mil jornalistas presentes à sessão. "Pessoalmente, considero a pornografia chata e de mau gosto." Forman acrescentou que o filme, que conseguiu duas indicações ao Oscar na semana passada, é sobre liberdade de imprensa, e não sobre pornografia. "A pornografia é o preço que tem que ser pago pela liberdade de imprensa", disse Forman. "A liberdade de imprensa é mais importante que as eleições ou que a economia de livre mercado. As eleições e os mercados podem ser manipulados, como fez Hitler. Mas não uma imprensa livre." "Não acredito que as pessoas saiam correndo comprar 'Hustler' por causa do filme", acrescentou. "Eu não diria que o filme é uma glorificação de Larry Flint. Ele era um rebelde, mas um rebelde encantador. Dizer isso seria como dizer que "Romeu e Julieta" glorifica o suicídio". Leia também
"O Povo contra Larry Flint" - Pequeno trecho do filme (arquivo tipo QuickTime - tempo aproximado para cópia: 15min). Leia: Instruções para visualizar arquivos de vídeo.
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