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Musical relembra trajetória de Linda e Dircinha Batista

Agência Folha 02/04/98 14h10
Do Rio de Janeiro

A trajetória entre a glória e o abandono das irmãs Linda e Dircinha Batista, que durante três décadas -dos anos 30 aos 50-, estiveram entre as maiores estrelas da MPB, será contada no musical "Somos Irmãs'', que estréia na sexta no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), no centro do Rio de Janeiro.

As "divas'' do rádio, como eram conhecidas, no auge de suas carreiras chegaram a ter 14 carros, vários deles importados, e salários milionários. Davam festas por 15 dias seguidos. Não repetiam vestidos e compravam jóias para combinar com cada traje. Linda era a cantora predileta de Getúlio Vargas, que a chamava de "patrimônio nacional''.

No início dos anos 70, não conseguiram resistir ao fim dos programas de auditório nas emissoras de rádio e ao crescimento da televisão. Começaram a faltar trabalho e dinheiro. Em 1988, aos 68 anos, Linda morreu na absoluta miséria. Dircinha desde 1991 está internada na Casa de Saúde Doutor Eiras e rejeita qualquer contato com o mundo exterior. Em "Somos Irmãs'', a ação se passa no último dia de vida de Linda.

O Centro Cultural Banco do Brasil fica na rua Primeiro de Março, 66, centro, telefone 021/216-0223. O espetáculo estará em cartaz desta sexta a 28 de junho, de quarta a domingo, sempre às 19h30. Ingerssos a RÏ 10.


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