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Banco teria forçado crise entre GAP e Corinthians Agência Folha 04/04/97 20h17 De São Paulo Os motivos que levaram os integrantes do GAP (Grupo de Apoio ao Presidente) a pedirem demissão coletiva do Corinthians já começam a vir a tona no Parque São Jorge. Segundo uma pessoa ligada à diretoria corintiana, a cúpula do banco Excel Econômico estava irritada com as constantes interferências dos membros do GAP no departamento de futebol do clube. A ruptura no relacionamento entre as duas partes atingiu o seu ponto máximo quando o Corinthians perdeu para o Juventude por 2 a 0, em Caxias do Sul, pela Copa do Brasil. O GAP se manteve fiel à postura de dar tempo ao treinador Nelsinho Batista para que ele mostrasse o seu trabalho. Enquanto isso, a diretoria do banco fazia pressão para o técnico ser demitido, como havia antecipado a Folha da Tarde. Um dos integrantes do GAP confidenciou que as divergências começaram naquele momento. Os diretores do Corinthians teriam sido orientados para pressionar o pessoal do GAP a fim de criar um clima pesado. A tática não deu certo. Dessa forma, segundo um conselheiro do clube, a única maneira encontrada para minar a força dos integrantes do GAP era tentar ferir algum tipo de norma estabelecida no acordo entre as partes. Segundo o conselheiro, a tentativa de trazer Antonio Carlos sem comunicar o GAP foi uma atitude de caso pensado, para fomentar uma crise. O economista Eduardo Rocha Azevedo, um dos integrantes do Grupo de Apoio ao Presidente do Corinthians, não quer mais comentar o rompimento com o Corinthians. ''Nessa experiência que tive com o futebol profissional, deu para sentir que os resultados precisam ser rápidos. A paixão sempre fala mais alto'', disse Azevedo. Com a saída do GAP, a cúpula do banco já tem uma lista com seis nomes para ocupar o cargo de diretor de esportes. Bebeto de Freitas era o candidato mais forte, mas acabou de assumir a seleção italiana de vôlei. Falcão, Tostão, Mário Sérgio, Casagrande e Wladimir completam a lista.
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