Advogado tenta livrar 3 PMs de Diadema de júri Agência Folha 01/07/97 18h43 De São Paulo O advogado criminalista Pedro Miguel, que defende três dos nove policiais militares acusados pela morte do conferente Mario José Josino em Diadema (SP), entra, na quarta, com recurso contra a pronúncia da juíza Maria da Conceição Pinto Vendeiro. Ela decidiu, na segunda, mandar os acusados a júri popular. Josino foi morto a tiros durante ação da PM na favela Naval, em Diadema, no dia 7 de março. O policial apontado como autor do disparo é o soldado Otávio Lourenço Gambra, o Rambo. Os clientes do advogado são o cabo Ricardo Buzeto e os soldados Maurício Louzada e Rogério Néri Bonfim, apontados como co-autores do assassinato. Os advogados dos outros policiais também devem recorrer da decisão da juíza. O prazo para o recurso, de cinco dias úteis, termina na próxima segunda. Os defensores dos outros acusados devem seguir a linha de raciocínio do advogado dos três PMs.
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