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IC conclui que vítima do Fokker não tocou em explosivos

Agência Folha 14/07/97 20h59
De São Paulo

O IC (Instituto de Criminalística), órgão da Polícia Civil de São Paulo, praticamente descartou a possibilidade de o empresário Fernando Caldeira de Moura ter tido alguma ligação com a explosão no Fokker-100 da TAM. Com isso, aumentam os indícios de explosão criminosa ou sabotagem.

Moura foi a única vítima fatal da explosão, ocorrida na quarta-feira. A conclusão do IC está baseada no fato de os peritos não terem encontrado na roupa do empresário qualquer substância química, como nitratos, por exemplo, que indicassem contato do empresário com algum artefato explosivo antes da detonação.

Nas roupas de Moura só foram encontrados nitritos, resíduos de explosivos nitrogenados. Os nitrogenados representam mais de 90% dos tipos de explosivos. ''O artefato explosivo já estava no avião ou foi colocado no banco ao lado sem que ele (Moura) percebesse'', disse Osvaldo Negrini, diretor técnico do IC.



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