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Tragédia no
Vôo 402

Avião da TAM recebeu ameaça de bomba

AJB 31/10 19h57
De Brasília

No dia 2 de setembro deste ano, peritos da Polícia Federal fizeram uma longa vistoria no avião da TAM prefixo PT-MRK, o mesmo que na quinta-feira (31) caiu em São Paulo depois de decolar do aeroporto de Congonhas. A varredura no avião foi realizada a pedido da Infraero que naquele dia havia recebido ligações anônimas alertando para o risco de uma bomba explodir num avião da TAM.

Na mesma data, o presidente Fernando Henrique Cardoso tinha ido ao aeroporto de Brasília inaugurar uma nova ala de embarque. Vinte minutos após a saída do presidente, a Infraero começou a receber as ligações anônimas. Num intervalo de 15min, o balcão de informações da Infraero recebeu sete telefonemas. Segundo o superintendente regional da Infraero, Armando Schneider Filho, vozes de homem, mulher e até de criança davam o mesmo aviso: "Uma bomba vai explodir no avião da TAM que está chegando".

Naquela manhã, três aviões da empresa estavam com chegada prevista no aeroporto de Brasília. O avião Fokker 100 PT-MRK era um deles. A vistoria em busca da suposta bomba durou toda a tarde. O avião foi levado para um canto do pátio do aeroporto e checado por oito peritos da Polícia Federal que levaram equipamentos de rastreamento de explosivos. Até um detector de gás explosivo foi usado na varredura. O Corpo de Bombeiros ficou de prontidão, mas nada foi encontrado.

Os 101 passageiros que estavam nos três aviões tiveram que aguardar num saguão. As bagagens foram retiradas dos aviões e também passaram por uma vistoria. Cada passageiro teve que identificar sua bagagem. Na época do incidente, o gerente da TAM no aeroporto, Guilherme Rezende, atribuiu as denúncias anônimas a gente interessada em prejudicar a imagem da empresa.

Antes da denúncia anônima em Brasília, outras três tinham sido feitas contra aviões da TAM entre julho e agosto deste ano. Nesse período, foram feitas denúncias anônimas que não se confirmaram nos aeroportos de Vitória, Salvador e Goiânia.

Francisco Leali