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Acusado de matar ex-presidente da Câmara de Franco da Rocha é preso

do "Agora São Paulo" 31/03/2000 01h19

Toninho Lopes (PFL), de Franco da Rocha, foi detido poucas horas depois de ter a prisão temporária decretada. Ele deve ficar 20 dias na delegacia.

A polícia consegui prendê-lo por volta das 21h de quinta-feira, em Franco da Rocha (Grande São Paulo).

Lopes é acusado de mandar matar o vereador e ex-presidente da Câmara da cidade Gilson Gabriel da Rosa, que foi encontrado morto em 18 de fevereiro de 99.

O segurança Antônio Agostino Ferreira, o Paraíba, foi quem matou Rosa com dois tiros no peito. Lopes teria pago R$ 2.000 pela execução do crime.

Desde o assassinato Ferreira foi o principal suspeito da execução, na qual deu dois tiros em Rosa.

Algumas semanas após a morte havia sido decretada a prisão temporária dele, que não foi cumprida pois estava foragido.

A equipe comandada pelo Dr. Alcides Singillo instalou escutas tefefônicas, aprovadas pelo poder judiciário, nos principais amigos e parentes do ex-segurança.

Conseguiu-se descobrir o número de telefone em que estava Ferreira em Fortaleza.

Um grupo de policiais foi até a cidade e localizou a casa onde havia se escondido. Por meio de informações de vizinhos, Ferreira foi detido quando vendia salgadinhos em uma praia da cidade.

O ex-segurança confessou que foi procurado no dia 18 de janeiro do ano passado por Toninho Lopes.

Inicialmente ele teria recusado a proposta, mas que devido a dificuldades financeiras acabou aceitando, principalmente quando Lopes prometeu adiantar R$ 1 mil.

Ferreira disse ainda que Lopes lhe passou informações acerca da rotina diária de Rosa, falando inclusive que o vereador costumava sair minutos antes dos términos das sessões.

No dia 18 de fevereiro Ferreira saiu às 17h de sua casa já decidido a matar Rosa. Quando o vereador saiu da sessão, o ex-segurança lhe pediu carona até o bairro Vila São Benedito.

Próximo a um cruzamento, Ferreira sacou o revólver 38 e deu dois tiros no vereador. O carro se desgovernou e bateu numa árvore, ocasião em que o matador fugiu. O motivo da execução seriam desavenças políticas.

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