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Seis diretorias estão na mira dos aliados de FHC
 

AJB 25/12/98 19h21
De Brasília

São seis as principais estatais e autarquias que deverão ter suas diretorias trocadas no início do próximo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Saiba porque cada uma delas interessa aos partidos aliados.

BANCO DO BRASIL- Além de ter a maior rede de varejo do sistema bancário, o Banco do Brasil também é o principal instrumento de política agrícola do País, graças à carteira de crédito rural. Este ano, o BB deve fechar o seu balanço com R$ 125 bilhões em ativos e R$ 13 bilhões em operações de crédito agrícola.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL- A importância que o BB tem para a agricultura a Caixa tem para a construção civil. Administrando os recursos do FGTS, a Caixa é o grande agente financeiro na área de habitação que existe no Brasil. Administra ativos da ordem de R$ 107,7 bilhões e fechou até agosto deste ano 21,4 mil novos contratos habitacionais.

PETROBRÁS- Apesar da quebra do monopólio no setor e da criação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Petrobrás ainda tem uma importância crucial na definição de políticas de energia e abastecimento. Em seu último relatório anual, referente a 1997, a estatal anunciou ter faturado US$ 24,2 bilhões e realizado investimentos da ordem de US$ 3 bilhões.

DNER- Responsável pela manutenção e construção de estradas, o DNER poderá ter um orçamento de cerca de R$ 3 bilhões em 1999 com a criação do Fundo Nacional dos Transportes. O DNER ainda faz licitações para a concessão de linhas de ônibus interestaduais.

INCRA- É o agente operador do ministério da Reforma Agrária, determinando as áreas a serem desapropriadas e os valores a serem pagos. Também atua para propiciar infra-estrutura aos assentados. Este ano, o INCRA contou com um orçamento de R$ 2,2 bilhões.

BNDES- É o grande propulsor de investimentos no País, especialmente na área de privatização, sob a sua responsabilidade. Atua principalmente como elo de ligação da iniciativa privada com a esfera pública. Administra ativos de R$ 59,1 bilhões e aplicou em 1997 R$ 17,9 bilhões em investimentos.

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