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Da Redação 31/07/99 19h37
Em São Paulo
O médico legista Genival Veloso de França, responsável pelo laudo que mudou as investigações do caso PC Farias, afirmou, em São Luís (MA), que encontrada nenhuma prova significativa para a hipótese de suicídio de Suzana Marcolino. Ele realizou perícia com os professores da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Munhoz e Domingos Tochetto.
"Ao contrário, todos os elementos apurados nos levam a
garantir que houve prática de duplo homicídio", explicou Veloso.
França não quis, porém, contestar o trabalho feito pelo legista Badan Palhares, da Universidade de Campinas (Unicamp), para que houve assassinato seguido de suicídio.
Ao fazer uma palestra na Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), em São Luís, Genival Veloso, que também é professor da
Escola Superior de Magistratura da Paraíba e professor convidado do Curso Superior de Medicina LegaL da Universidade de Coimbra, confirmou que a diferença na estatura de Suzana Marcolino é que o levou a não acreditar na hipótese de crime passional, seguido de suicídio.
Ele explicou que o trabalho de reconstituição do crime foi
dificultado por causa do tempo transcorrido (um ano após a morte de PC Farias e da namorada), das modificações que foram feitas na casa nesse período e, principalmente, pela queima de algumas peças que seriam de vital importância na reconstituição.
As informações são da Agência Brasil.
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