O Ministério Público Federal suspeita que o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ) direcionou a contratação de uma empresa de Jonas Suassuna, sócio do filho do ex-presidente Lula, para a execução de serviços da Prefeitura do Rio de Janeiro.
A Odebrecht pagou R$ 11,6 milhões em espécie e US$ 5,75 milhões em contas no exterior para a campanha à reeleição de Eduardo Paes (PMDB-RJ) para a prefeitura do Rio, em 2012, segundo Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura.
Candidato a prefeito do Rio no ano passado, o deputado federal Pedro Paulo (PMDB) foi um dos poucos políticos a botarem o pé na Sapucaí. Abraçado à atual companheira, Tatiana Infante, ele –que passou a campanha eleitoral respondendo ao fato de ter agredido a ex-mulher, processo depois arquivado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou que as lesões encontradas nela "seriam decorrentes de atitude defensiva" do então marido– falou à coluna enquanto saía de um camarote.
Sossegado num cantinho do camarote Número 1, o médium João de Deus, conhecido por atender personalidades e anônimos em Abadiânia (GO), assistia aos desfiles na segunda (27). "Deus está aqui", repetia. "É uma energia linda, de festa, de espírito de colaboração. E que me alimenta também."
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), analisou ao menos dois "outsiders" do mundo político como opção à candidatura do deputado Pedro Paulo (PMDB) à sucessão no cargo.