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05/10/2009 - 22h30

Aluguel de bicicletas funciona em SP, mas cidade só tem 10,5 km de ciclovias

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MALU TOLEDO
da Folha de S. Paulo

Para quem não tem bicicleta, existe a opção de alugar ou pegar uma emprestada. Em São Paulo, o projeto Use Bike, que funciona há um ano, tem serviço de empréstimo e estacionamento em 24 pontos, 15 deles em estações de metrô. No teste feito pela Folha, o sistema foi aprovado. O problema é conseguir pedalar numa cidade que só tem 10,5 km de ciclovias.

O cadastro e o empréstimo são feitos rapidamente. É preciso levar documento com foto, informar CPF e endereço. Um cartão de crédito serve para as horas excedentes (a primeira é grátis. Depois, custa R$ 2 a cada hora). Um funcionário de plantão (das 8h às 22h) entrega a bicicleta com 21 marchas da Sundown, capacete e um cadeado.

A dica de outros ciclistas, para quem não quer se arriscar nas ruas movimentadas, é ir pela calçada, atropelando o código de trânsito, mas tomando cuidado com os pedestres. "Pelo rigor da lei, não é correto. Assim como não é correto os veículos não respeitarem a lei, segundo a qual eles devem passar a 1,5 m das bicicletas. É uma questão de sobrevivência do ciclista", diz Ismael Caetano, da ONG Parada Vital, que implantou o Use Bike.

O sistema, criado como alternativa de transporte diário, é usado muito mais para lazer. Nos finais de semana de sol, o número de empréstimos quase triplica. Aí, em alguns pontos, como os da avenida Paulista, é preciso chegar cedo para pegar a sua, se não quiser esperar pelo caminhão que repõe as magrelas.

Arte Folha de S.Paulo

No Rio de Janeiro, é o oposto. O sistema Samba (Solução Alternativa para Mobilidade por Bicicletas de Aluguel) tem bikes disponíveis na orla e em metrôs de Copacabana, mas pouca gente disposta a usá-las. O preço do aluguel não atrai.

O passe mais barato custa R$ 10. Se o usuário ficar mais de meia hora com a mesma bicicleta, paga mais R$ 3 por hora. Além disso, o cadastro é feito só pela internet. Há uma promessa de simplificar o sistema, permitindo que as pessoas usem o vale-transporte. Mas esse ainda é um projeto, que está só no papel, segundo a própria empresa Serttel, responsável pelo Samba.

 

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