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04/12/2009 - 15h26

Com metas atuais, emissões de CO2 vão dobrar até 2040, aponta estudo

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da Reuters, em Londres

As emissões globais de gases do efeito estufa vão quase dobrar até 2040, em comparação aos níveis de 1990, com base nas atuais metas de redução anunciadas pelos países, disse na quinta-feira (3) a consultoria climática Ecofys.

O cálculo se baseia nos compromissos assumidos pelos governos antes da reunião climática dos dias 7 a 14 deste mês em Copenhague. Pela avaliação da Ecofys, o mundo se encaminha para um aquecimento médio bem acima de 3ºC até 2100.

Peter Andrews -7.mai.09/Reuters
Emissões de gases do efeito estufa vão quase dobrar até 2040, em comparação aos níveis de 1990, com base nas atuais metas de redução
Emissões de gases do efeito estufa vão quase dobrar até 2040, em comparação aos níveis de 1990, com base nas atuais metas

"As promessas sobre a mesa não irão parar o crescimento das emissões antes de 2040, quanto menos 2015, conforme indica o IPCC [painel científico da ONU], e estão longe de reduzir à metade as emissões até 2050, conforme foi proposto pelo G8 [bloco de países industrializados, disse Niklas Hohne, diretor de políticas energéticas e climáticas da Ecofys.

China, Índia, Brasil e África do Sul manifestaram nesta semana sua oposição às metas de reduzirem pela metade as emissões globais até 2050 e limitar o aquecimento a 2ºC acima dos níveis pré-industriais, disseram diplomatas europeus na quarta-feira. Esses países temem que metas globais ambiciosas afetem seu crescimento, e acham que os países ricos deveriam agir primeiro.

De acordo com o Ecofys, levando em conta a promessa anunciada pelos EUA e outros países, as emissões das nações desenvolvidas devem chegar em 2020 a um nível entre 13% e 19% inferior ao de 1990. Mas o uso de créditos florestais pode reduzir essa cifra em 5%.

A Rússia ofereceu em novembro reduzir suas emissões até 2020 em 22% a 25% abaixo dos níveis de 1990. Os EUA prometem um corte de aproximadamente 3%.

Em 2007, o IPCC propôs uma redução de 25% a 40% nas emissões até 2020, sempre em relação a 1990.

Hahne lamentou a falta de metas concretas para as emissões da aviação e navegação marítima, que devem dobrar até 2020 e quase quadruplicar até 2050 em relação a 1990.

"A partir desses números, há pelo menos uma chance em quatro de superar o aquecimento de 4ºC", disse ele.

A Ecofys, a Climate Analytics e o Instituto Potsdam para a Pesquisa do Impacto Climático desenvolveram o chamado "Monitor da Ação Climática", que acompanha as promessas e ações de cada país.

O índice revela que Noruega, Japão e Brasil são os países com as metas anunciadas mais ambiciosos. Se a União Europeia se comprometer a um corte de 30% no período 1990-2020, será considerado um esforço "suficiente". Os Estados Unidos estão na metade de baixo da escala.

Comentários dos leitores
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
A respeito de fundo para ajudar países pobres. É de se crer se derem condições de moradias dignas as pessoas já estarão ajudando em muito a preservação, principalmentese derem meios de susbsistencia, que possam usar combustível menos poluente e ou fonte renovavel (uso para queima, fogão, pobres de verdade de paises pobres não tem carro particular), geralmente recebem, se é quere cebem, são tratados pior que "muitas espécies de animais". O que pode preocupar é que 100 bilhões, é um bom dinheiro, mas que pode ser pouco se cair na mão de políticos, oportunistas, e picaretas de plantão existentes no mundo afora, pode virar mais muita fumaça, demagogia, mais contas e impostos para o trabalhador pagar..... Solução apenas para encher o bolso de meia dúzia, certamente já deve ter super poderosos preparados para embolsar a grana, papo de ajuda, filantropia, projetos... É preciso zelo, honestidade... 2 opiniões
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eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
Fazer dinheiro sem dinheiro e de quebra, enforcar a juros altos uma nação e suas riquezas naturais.
Os bancos produzem 1 trilhão em papel impresso em cima de papel emitido pelo governo, ficam com 10% logo de início, 100 bilhões, pegam essa porcaria que não existe e passa à frente resgatando em troca as riquezas naturais.
Um bando de safados colocou em risco a vida toda de um planeta por um papel impresso combinado com inteligência e falta de caráter.
9 opiniões
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Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
oi, caros leitores, toda vez que os gls, publicam essas falsas teorias, o que já foi provado pelo climagate, me vejo com a burrice atinge a todos, vejo hoje os ambientalistas, como foi na alemanha da segunda guerra, para não ofender, ou como os comunistas, a amazonia, é o futuro da agricultura e da pecuária, tem um indice de produtividade enorme, uma pecuária de ponta, e para nós obras nada, financiamento nada, por culpa do meio ambiente, a burocracia que nos obrigam, tudo isto é para entregar a amazonia aos gls americanos, ou seus exercitos, hoje não adianta ser homem, é melhor ser gls, e gritar na frente do palácio do planalto para proteger a floresta, mas fomos incentivados a vir aqui a produzir aqui, antes eramos pioneiros hoje somos bandidos, uma vergonha, a amazonia, precisa ser ocupada com urgencia, e ter ainda um limite de + 20% a ser desmatado, para que se configure como território nacional e se de condição de vida aos seus moradores, infelizmente a minoria vence, com berros e a força do dinheiro gls ianque, muito obrigado 6 opiniões
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