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ONU pede "básico" em 1ª semana de Copenhague e elogia apoio financeiro
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da Efe, em Copenhague
O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, pediu nesta terça-feira (8) aos delegados dos 192 países que negociam um acordo na cúpula da ONU sobre mudança climática (COP-15) que fechem o conteúdo básico nesta semana, e só deixem os assuntos políticos para os últimos dias.
De Boer pediu aos delegados "fazer o máximo trabalho possível" e colocar clareza nos pontos essenciais sobre adaptação, mitigação, tecnologia, financiamento, florestas e capacitação, de modo que, quando os ministros do Meio Ambiente chegarem a Copenhague, nos dias 12 e 13, só faltem ser discutidas questões políticas.
A COP-15, inaugurada na segunda-feira (7), teve um "bom começo", segundo De Boer, que ressaltou o apoio crescente entre os países ricos a uma ajuda anual para os anos entre 2010 e 2012 de US$ 10 bilhões.
Os principais empecilhos nas negociações apontam para o financiamento a longo prazo e a redução de emissões, afirmou De Boer, em entrevista coletiva.
Insuficiente
Também reiterou que os anúncios feitos até agora pelos países ricos não são suficientes e estão longe do limite de entre 25% e 40% de cortes a respeito de 1990 proposto pela ONU.
De Boer ressaltou que o acordo que sair de Copenhague deve incluir uma lista completa de compromissos individuais de cada país e estabelecer mecanismos efetivos para garantir o cumprimento.
O financiamento aos países em desenvolvimento e pobres não deve ser parte da ajuda prometida para reduzir a pobreza, e deve incluir dinheiro procedente de recursos públicos, afirmou De Boer.
De Boer negou que a polêmica dos e-mails da Unidade de Pesquisa Climática (CRU, em inglês) da Universidade de East Anglia (Reino Unido) tenha prejudicado a credibilidade do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
Os e-mails do CRU divulgados na internet, que sugerem uma tentativa de esconder certos documentos sobre mudança climática dos responsáveis da ONU, só afetariam o quarto relatório do IPCC, mas De Boer lembrou que há centenas de pesquisadores colaborando com este organismo e que sua força científica "é sólida como uma rocha".
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Os bancos produzem 1 trilhão em papel impresso em cima de papel emitido pelo governo, ficam com 10% logo de início, 100 bilhões, pegam essa porcaria que não existe e passa à frente resgatando em troca as riquezas naturais.
Um bando de safados colocou em risco a vida toda de um planeta por um papel impresso combinado com inteligência e falta de caráter.
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