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08/12/2009 - 11h35

ONU pede "básico" em 1ª semana de Copenhague e elogia apoio financeiro

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da Efe, em Copenhague

O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, pediu nesta terça-feira (8) aos delegados dos 192 países que negociam um acordo na cúpula da ONU sobre mudança climática (COP-15) que fechem o conteúdo básico nesta semana, e só deixem os assuntos políticos para os últimos dias.

De Boer pediu aos delegados "fazer o máximo trabalho possível" e colocar clareza nos pontos essenciais sobre adaptação, mitigação, tecnologia, financiamento, florestas e capacitação, de modo que, quando os ministros do Meio Ambiente chegarem a Copenhague, nos dias 12 e 13, só faltem ser discutidas questões políticas.

A COP-15, inaugurada na segunda-feira (7), teve um "bom começo", segundo De Boer, que ressaltou o apoio crescente entre os países ricos a uma ajuda anual para os anos entre 2010 e 2012 de US$ 10 bilhões.

Os principais empecilhos nas negociações apontam para o financiamento a longo prazo e a redução de emissões, afirmou De Boer, em entrevista coletiva.

Insuficiente

Também reiterou que os anúncios feitos até agora pelos países ricos não são suficientes e estão longe do limite de entre 25% e 40% de cortes a respeito de 1990 proposto pela ONU.

De Boer ressaltou que o acordo que sair de Copenhague deve incluir uma lista completa de compromissos individuais de cada país e estabelecer mecanismos efetivos para garantir o cumprimento.

O financiamento aos países em desenvolvimento e pobres não deve ser parte da ajuda prometida para reduzir a pobreza, e deve incluir dinheiro procedente de recursos públicos, afirmou De Boer.

De Boer negou que a polêmica dos e-mails da Unidade de Pesquisa Climática (CRU, em inglês) da Universidade de East Anglia (Reino Unido) tenha prejudicado a credibilidade do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Os e-mails do CRU divulgados na internet, que sugerem uma tentativa de esconder certos documentos sobre mudança climática dos responsáveis da ONU, só afetariam o quarto relatório do IPCC, mas De Boer lembrou que há centenas de pesquisadores colaborando com este organismo e que sua força científica "é sólida como uma rocha".

Comentários dos leitores
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
A respeito de fundo para ajudar países pobres. É de se crer se derem condições de moradias dignas as pessoas já estarão ajudando em muito a preservação, principalmentese derem meios de susbsistencia, que possam usar combustível menos poluente e ou fonte renovavel (uso para queima, fogão, pobres de verdade de paises pobres não tem carro particular), geralmente recebem, se é quere cebem, são tratados pior que "muitas espécies de animais". O que pode preocupar é que 100 bilhões, é um bom dinheiro, mas que pode ser pouco se cair na mão de políticos, oportunistas, e picaretas de plantão existentes no mundo afora, pode virar mais muita fumaça, demagogia, mais contas e impostos para o trabalhador pagar..... Solução apenas para encher o bolso de meia dúzia, certamente já deve ter super poderosos preparados para embolsar a grana, papo de ajuda, filantropia, projetos... É preciso zelo, honestidade... 2 opiniões
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eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
Fazer dinheiro sem dinheiro e de quebra, enforcar a juros altos uma nação e suas riquezas naturais.
Os bancos produzem 1 trilhão em papel impresso em cima de papel emitido pelo governo, ficam com 10% logo de início, 100 bilhões, pegam essa porcaria que não existe e passa à frente resgatando em troca as riquezas naturais.
Um bando de safados colocou em risco a vida toda de um planeta por um papel impresso combinado com inteligência e falta de caráter.
9 opiniões
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Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
oi, caros leitores, toda vez que os gls, publicam essas falsas teorias, o que já foi provado pelo climagate, me vejo com a burrice atinge a todos, vejo hoje os ambientalistas, como foi na alemanha da segunda guerra, para não ofender, ou como os comunistas, a amazonia, é o futuro da agricultura e da pecuária, tem um indice de produtividade enorme, uma pecuária de ponta, e para nós obras nada, financiamento nada, por culpa do meio ambiente, a burocracia que nos obrigam, tudo isto é para entregar a amazonia aos gls americanos, ou seus exercitos, hoje não adianta ser homem, é melhor ser gls, e gritar na frente do palácio do planalto para proteger a floresta, mas fomos incentivados a vir aqui a produzir aqui, antes eramos pioneiros hoje somos bandidos, uma vergonha, a amazonia, precisa ser ocupada com urgencia, e ter ainda um limite de + 20% a ser desmatado, para que se configure como território nacional e se de condição de vida aos seus moradores, infelizmente a minoria vence, com berros e a força do dinheiro gls ianque, muito obrigado 6 opiniões
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