Quando comprar um CDB pós-fixado?
da Folha OnlineO CDB pós-fixado é um dos investimentos de menor risco do mercado depois da poupança.
É um excelente investimentos quando há uma expectativa de que os juros subam, pois acompanham o rendimento dos títulos públicos federais.
Geralmente é remunerado de acordo com um porcentagem de um índice como o CDI, os juros do empréstimo entre os bancos, ou de inflação, como a IGP-DI e IGP-M.
Os maiores percentuais são pagos para os clientes com maior investimento disponível para aplicação.
Em relação aos fundos de investimento, têm a vantagem de não cobrar uma taxa de administração nem de performance. Mas também podem render menos que os fundos, que têm acesso a papéis com maior rendimento.
Riscos
O risco do papel é basicamente o de calote dos títulos públicos federais, também conhecido como risco-país ou risco soberano.
O CDB também é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito em até R$ 20 mil por instituição bancária. Ou seja, o investidor têm garantido um patrimônio máximo de R$ 20 mil, não importanto como esse valor é distribuido entre diferentes aplicações.
Resgate
O CDB pode ser resgatado antes do seu vencimento. Só que para resgatar o papel, o investidor terá de vendê-lo ao banco. Além de interrompido o investimento, o banco deverá pedir um prêmio para comprar o papel, o que é sempre desvantajoso para o investidor.
Impostos
CPMF - O CDB não tem reaplicação ou renovação automática. Quando vence, o dinheiro vai para o conta corrente e é necessário uma solicitação para nova aplicação, incidindo CPMF de 0,38% no momento da saída do dinheiro da conta-corrente.
IOF - Os resgates feitos com prazos inferiores a 30 dias terão IOF sobre o rendimento, que varia de acordo com o número de dias da aplicação. Veja a tabela:
Imposto de Renda Como nas demais aplicações em renda fixa, o rendimento obtido nos CDBs são tributados com alíquota de 20%. O imposto é recolhido na fonte.
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Além do CDB, há os outros títulos de renda fixa privados:
letras de câmbio: títulos que financiam o crediário do consumidor, especialmente em redes de varejo. O risco em questão é o de inadimplência no comércio. A aplicação foi muito popular nos anos 80, época de inflação alta.
letras hipotecárias: são papéis que financiam a compra da casa própria. O risco é o do mutuário deixar de pagar a prestação. Normalmente, os índices de inadimplência para o financiamento habitacional é baixo. A desvantagem é que os juros pagos pelas letras hipotecárias também são baixos;
commercial papers: são papéis de dívidas de empresas. Normalmente apenas os bancos e fundos de investimento têm acesso a esses papéis, que pagam juros de acordo com o risco de defaut (calote) da empresa.