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06/01/2003
-
00h06
O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, disse à BBC Brasil que as áreas espacial e nuclear serão prioridades de sua pasta e que "concorda" com a idéia de que o Brasil tem de buscar o conhecimento necessário para a fabricação da bomba atômica.
"Nós somos contra a proliferação nuclear, nós somos signatários do tratado de não-proliferação (de armas nucleares), mas não podemos renunciar ao conhecimento científico", disse.
Em seguida, questionado se o "conhecimento" de que fala inclui o necessário para a fabricação da bomba nuclear, Amaral respondeu que "inclui todo o conhecimento. O conhecimento do genôma, conhecimento do DNA, conhecimento da fissão nuclear".
Amaral também disse que a pasta será um "instrumento da política geral do governo" e estará engajada no "combate à fome".
Herança
Coordenador do programa de governo do candidato à Presidência Anthony Garotinho (PSB), Amaral critica duramente a herança deixada pelo governo Fernando Henrique em sua área.
"Com essas privatizações, as poucas áreas que investiam em tecnologia desapareceram, porque não há tradição na empresa privada brasileira de investimento (na área)."
Crítico do acordo com o FMI durante a campanha, Amaral diz que hoje sua posiçao é a "posiçao do governo".
A seguir, a íntegra da entrevista, concedida por Roberto Amaral logo depois da cerimônia de transmissão de cargo, na última quinta-feira, na sede do Ministério da Ciência e Tecnologia.
BBC Brasil - Quais são os seus principais planos para o Ministério?
Roberto Amaral - Nós vamos integrar o Ministério (da Ciência e Tecnologia) como instrumento da política geral do governo. Sem abdicar do que já vem fazendo, ele vai se dedicar a colaborar em busca de fórmulas para o crescimento econômico do país, para o desenvolvimento, para a justiça social.
Continua...
Brasil deve dominar tecnologia da bomba atômica, diz Roberto Amaral
da BBC, em BrasíliaO ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, disse à BBC Brasil que as áreas espacial e nuclear serão prioridades de sua pasta e que "concorda" com a idéia de que o Brasil tem de buscar o conhecimento necessário para a fabricação da bomba atômica.
"Nós somos contra a proliferação nuclear, nós somos signatários do tratado de não-proliferação (de armas nucleares), mas não podemos renunciar ao conhecimento científico", disse.
Em seguida, questionado se o "conhecimento" de que fala inclui o necessário para a fabricação da bomba nuclear, Amaral respondeu que "inclui todo o conhecimento. O conhecimento do genôma, conhecimento do DNA, conhecimento da fissão nuclear".
Amaral também disse que a pasta será um "instrumento da política geral do governo" e estará engajada no "combate à fome".
Herança
Coordenador do programa de governo do candidato à Presidência Anthony Garotinho (PSB), Amaral critica duramente a herança deixada pelo governo Fernando Henrique em sua área.
"Com essas privatizações, as poucas áreas que investiam em tecnologia desapareceram, porque não há tradição na empresa privada brasileira de investimento (na área)."
Crítico do acordo com o FMI durante a campanha, Amaral diz que hoje sua posiçao é a "posiçao do governo".
A seguir, a íntegra da entrevista, concedida por Roberto Amaral logo depois da cerimônia de transmissão de cargo, na última quinta-feira, na sede do Ministério da Ciência e Tecnologia.
BBC Brasil - Quais são os seus principais planos para o Ministério?
Roberto Amaral - Nós vamos integrar o Ministério (da Ciência e Tecnologia) como instrumento da política geral do governo. Sem abdicar do que já vem fazendo, ele vai se dedicar a colaborar em busca de fórmulas para o crescimento econômico do país, para o desenvolvimento, para a justiça social.
Continua...
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