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05/08/2003
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21h23
"Hoje, podemos contar com o apoio que não tínhamos antes. Temos leis mais eficientes e agora estão sendo abertos os arquivos das polícias. E os militares já não tem mais, nem de longe, o poder de antes", disse a juíza, em entrevista exclusiva à BBC Brasil.
Servini de Cubría foi a responsável pela investigação de cerca de 40 casos de desaparecidos --e pela solução de 15 deles-- na Argentina, sob os governos militares de 1976 a 1983, e pela prisão domiciliar do ex-ministro da Marinha Emílio Massera e de outros militares acusados pelo roubo de bebês --filhos de desaparecidos políticos.
A juíza disse que o fato de o governo americano, por exemplo, ter aberto os seus arquivos para investigação do atentado que matou o general chileno Carlos Prats, na capital argentina, em 1974, mostra que as dificuldades enfrentadas pelos investigadores são menores hoje.
Continua...
Juíza argentina diz que hoje é mais fácil investigar militares
A juíza federal argentina María Servini de Cubría declarou que será mais fácil investigar as atrocidades cometidas durantes os governos militares na Argentina e em outros países durante a gestão do presidente Néstor Kirchner."Hoje, podemos contar com o apoio que não tínhamos antes. Temos leis mais eficientes e agora estão sendo abertos os arquivos das polícias. E os militares já não tem mais, nem de longe, o poder de antes", disse a juíza, em entrevista exclusiva à BBC Brasil.
Servini de Cubría foi a responsável pela investigação de cerca de 40 casos de desaparecidos --e pela solução de 15 deles-- na Argentina, sob os governos militares de 1976 a 1983, e pela prisão domiciliar do ex-ministro da Marinha Emílio Massera e de outros militares acusados pelo roubo de bebês --filhos de desaparecidos políticos.
A juíza disse que o fato de o governo americano, por exemplo, ter aberto os seus arquivos para investigação do atentado que matou o general chileno Carlos Prats, na capital argentina, em 1974, mostra que as dificuldades enfrentadas pelos investigadores são menores hoje.
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