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28/08/2003
-
09h12
da BBC, em Londres
O primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, disse hoje que seria obrigado renunciar se fosse possível provar as acusações de que o governo inseriu informações no relatório sobre o programa de armas do Iraque, que foi apresentando antes da guerra.
A afirmação do primeiro-ministro foi feita durante o seu depoimento no inquérito que apura as circunstâncias da morte do cientista do governo David Kelly.
Durante a audiência, Blair deixou claro que não acredita que essas acusações possam ser provadas, e que seu governo não cometeu nenhum erro na produção do dossiê sobre o Iraque.
O inquérito no qual depôs o primeiro-ministro foi decidido depois que o cientista David Kelly aparentemente se suicidou após ter sido divulgado que ele era a fonte de uma reportegem da BBC na qual o governo era acusado de ter maquiado o relatório para torna-lo mais forte.
Em seu depoimento, primeiro-ministro britânico disse que a orientação do governo era de que o relatório fosse o mais forte possível, mas sempre respeitando as informações dos serviços de inteligência disponíveis.
Blair disse ainda que o objetivo do relatório não teria sido justificar a guerra, mas sim evidenciar a ameaça representada pelo Iraque.
Para o premiê, a pior acusação feita contra o governo foi a de que ele teria sido responsável direto pela inserção de informações no dossiê.
O depoimento de Blair ainda deverá tratar das circunstâncias em torno da divulgação do nome do cientista David Kelly para a imprensa.
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Blair diz que renunciaria se fosse possível provar as acusações
CAROLINA GLYCÉRIOda BBC, em Londres
O primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, disse hoje que seria obrigado renunciar se fosse possível provar as acusações de que o governo inseriu informações no relatório sobre o programa de armas do Iraque, que foi apresentando antes da guerra.
A afirmação do primeiro-ministro foi feita durante o seu depoimento no inquérito que apura as circunstâncias da morte do cientista do governo David Kelly.
Toby Melville/Reuters |
Manifestante antiguerra veste máscara com a imagem de Tony Blair durante protesto em frente à corte onde o primeiro-ministro britânico presta depoimento hoje sobre a morte do cientista David Kelly |
O inquérito no qual depôs o primeiro-ministro foi decidido depois que o cientista David Kelly aparentemente se suicidou após ter sido divulgado que ele era a fonte de uma reportegem da BBC na qual o governo era acusado de ter maquiado o relatório para torna-lo mais forte.
Em seu depoimento, primeiro-ministro britânico disse que a orientação do governo era de que o relatório fosse o mais forte possível, mas sempre respeitando as informações dos serviços de inteligência disponíveis.
Blair disse ainda que o objetivo do relatório não teria sido justificar a guerra, mas sim evidenciar a ameaça representada pelo Iraque.
Para o premiê, a pior acusação feita contra o governo foi a de que ele teria sido responsável direto pela inserção de informações no dossiê.
O depoimento de Blair ainda deverá tratar das circunstâncias em torno da divulgação do nome do cientista David Kelly para a imprensa.
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