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29/10/2004
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19h50
A revista britânica Economist, um dos bastiões da economia liberal, surpreendeu ao apoiar o candidato democrata John Kerry em sua mais recente edição, publicada nesta sexta-feira.
Mas o apoio da Economist não se deu sem restrições. O título do editorial da revista é "O incompetente ou o incoerente", que faz menção, respectivamente, ao presidente George W. Bush e ao democrata Kerry.
A revista acrescenta que "acredita, com pesar, que seus leitores deveriam votar em John Kerry no dia 2 de novembro".
A Economist comenta que o histórico de votação de John Kerry no Senado mostra que ele é "hesitante" e que suas oscilações na campanha provam que ele é um "oportunista".
Autoridade
Mesmo fazendo restrições a Kerry, a revista julga que ele é o nome certo para "consertar a autoridade moral" dos Estados Unidos no exterior e que, diferentemente de Bush, ele é um candidato que aceitar prestar contas de seus atos.
A publicação elogia a condução da política internacional americana por parte do presidente Bush após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Mas a Economist diz que o "maior erro" de Bush e que "irá atormentar os Estados Unidos por anos a fio" foi maneira como os americanos lidaram com os prisioneiros de guerra, "colocando-os em um limbo legal, fora da Convenção de Genebra e do próprio sistema legal americano".
De acordo com a revista, os Estados Unidos precisam de um presidente capaz de admitir erros e de aprender com eles, mas diz que "Bush tem enfaticamente se recusado a admitir qualquer coisa".
Apoio da imprensa
Um total de 128 jornais americanos manifestaram seu apoio por John Kerry, contra 105 que apoiaram Bush.
O presidente Bush só conseguiu reverter a preferência de quatro jornais entre os que apoiaram o democrata Al Gore em 2000.
Entre os jornais que mudaram de lado estão o Denver Post. O jornal disse que Bush fez um govero "errático", mas acrescentou que um líder americano precisa ser decisivo.
"Acreditamos que Bush passou nesse teste, mas não temos tanta certeza a respeito de John Kerry", afirmou o Denver Post.
A revista New Yorker, que nunca apoiou um candidato à presidência de qualquer partido em seus 80 anos de existência, manifestou apoio a John Kerry.
Em um editorial de cinco páginas, a revista acusa a gestão Bush de ter "fracassado" e que, "surpreendente para uma equipe que se vangloriava de seu profissionalismo" demonstrou incompetência.
Os jornais New York Times e Washington Post fecharam com Kerry enquanto o Chicago Tribune e o New York Post preferiram Bush.
"Com pesar", revista "Economist" apóia John Kerry
da BBC BrasilA revista britânica Economist, um dos bastiões da economia liberal, surpreendeu ao apoiar o candidato democrata John Kerry em sua mais recente edição, publicada nesta sexta-feira.
Mas o apoio da Economist não se deu sem restrições. O título do editorial da revista é "O incompetente ou o incoerente", que faz menção, respectivamente, ao presidente George W. Bush e ao democrata Kerry.
A revista acrescenta que "acredita, com pesar, que seus leitores deveriam votar em John Kerry no dia 2 de novembro".
A Economist comenta que o histórico de votação de John Kerry no Senado mostra que ele é "hesitante" e que suas oscilações na campanha provam que ele é um "oportunista".
Autoridade
Mesmo fazendo restrições a Kerry, a revista julga que ele é o nome certo para "consertar a autoridade moral" dos Estados Unidos no exterior e que, diferentemente de Bush, ele é um candidato que aceitar prestar contas de seus atos.
A publicação elogia a condução da política internacional americana por parte do presidente Bush após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Mas a Economist diz que o "maior erro" de Bush e que "irá atormentar os Estados Unidos por anos a fio" foi maneira como os americanos lidaram com os prisioneiros de guerra, "colocando-os em um limbo legal, fora da Convenção de Genebra e do próprio sistema legal americano".
De acordo com a revista, os Estados Unidos precisam de um presidente capaz de admitir erros e de aprender com eles, mas diz que "Bush tem enfaticamente se recusado a admitir qualquer coisa".
Apoio da imprensa
Um total de 128 jornais americanos manifestaram seu apoio por John Kerry, contra 105 que apoiaram Bush.
O presidente Bush só conseguiu reverter a preferência de quatro jornais entre os que apoiaram o democrata Al Gore em 2000.
Entre os jornais que mudaram de lado estão o Denver Post. O jornal disse que Bush fez um govero "errático", mas acrescentou que um líder americano precisa ser decisivo.
"Acreditamos que Bush passou nesse teste, mas não temos tanta certeza a respeito de John Kerry", afirmou o Denver Post.
A revista New Yorker, que nunca apoiou um candidato à presidência de qualquer partido em seus 80 anos de existência, manifestou apoio a John Kerry.
Em um editorial de cinco páginas, a revista acusa a gestão Bush de ter "fracassado" e que, "surpreendente para uma equipe que se vangloriava de seu profissionalismo" demonstrou incompetência.
Os jornais New York Times e Washington Post fecharam com Kerry enquanto o Chicago Tribune e o New York Post preferiram Bush.
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