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08/11/2004
-
13h36
Cientistas americanos afirmam que o sêmen se torna mais pegajoso e atua como uma rolha para evitar que o esperma de outros homens engravide a mulher que faz sexo com outros parceiros.
A equipe do Howard Hughes Medical Institute, juntamente com colegas de Chicago e Kansas City, estudou humanos, macacos e gorilas.
Os pesquisadores examinaram o sêmen de 12 espécies diferentes de primatas. As conclusões do estudo foram publicadas na revista Nature Genetics.
Em espécies nas quais as fêmeas são mais promíscuas, os machos desenvolveram estratégias para assegurar que eles teriam mais chances de serem os pais de possíveis futuros bebês e, assim, transmitir seus genes.
Além de terem testículos maiores e produzir mais esperma, esses machos têm o sêmen mais pegajoso.
Primatas
Chimpanzés, por exemplo, que são uma espécie promíscua, têm um gene mais avançado controlando a viscosidade do sêmen do que os gorilas, que tendem a ser monogâmicos e permanecer fiéis a seus parceiros pelo resto da vida.
Os cientistas afirmam que os seres humanos ficaram entre os dois, indicando que as mulheres não são tão promíscuas quanto as fêmeas de chimpanzés, nem tão fiéis quanto as fêmeas de gorilas.
"Em espécies com fêmeas promíscuas, há mais pressão seletiva para que o macho torne seu sêmen mais competitivo", disse Bruce Lahn, que liderou a pesquisa.
"É semelhante à pressão em um mercado competitivo. Competidores têm que mudar seus produtos constantemente para torná-los melhores, para que tenham vantagem sobre seus rivais. Em um monopólio, não há incentivo para mudanças", acrescentou.
O gene em questão é chamado SEMG2 e controla a produção de um componente do sêmen, que funciona como uma cola.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre sêmen
Sêmen se torna mais pegajoso para evitar rivais, diz estudo
da BBC BrasilCientistas americanos afirmam que o sêmen se torna mais pegajoso e atua como uma rolha para evitar que o esperma de outros homens engravide a mulher que faz sexo com outros parceiros.
A equipe do Howard Hughes Medical Institute, juntamente com colegas de Chicago e Kansas City, estudou humanos, macacos e gorilas.
Os pesquisadores examinaram o sêmen de 12 espécies diferentes de primatas. As conclusões do estudo foram publicadas na revista Nature Genetics.
Em espécies nas quais as fêmeas são mais promíscuas, os machos desenvolveram estratégias para assegurar que eles teriam mais chances de serem os pais de possíveis futuros bebês e, assim, transmitir seus genes.
Além de terem testículos maiores e produzir mais esperma, esses machos têm o sêmen mais pegajoso.
Primatas
Chimpanzés, por exemplo, que são uma espécie promíscua, têm um gene mais avançado controlando a viscosidade do sêmen do que os gorilas, que tendem a ser monogâmicos e permanecer fiéis a seus parceiros pelo resto da vida.
Os cientistas afirmam que os seres humanos ficaram entre os dois, indicando que as mulheres não são tão promíscuas quanto as fêmeas de chimpanzés, nem tão fiéis quanto as fêmeas de gorilas.
"Em espécies com fêmeas promíscuas, há mais pressão seletiva para que o macho torne seu sêmen mais competitivo", disse Bruce Lahn, que liderou a pesquisa.
"É semelhante à pressão em um mercado competitivo. Competidores têm que mudar seus produtos constantemente para torná-los melhores, para que tenham vantagem sobre seus rivais. Em um monopólio, não há incentivo para mudanças", acrescentou.
O gene em questão é chamado SEMG2 e controla a produção de um componente do sêmen, que funciona como uma cola.
Especial
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