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15/02/2005
-
08h43
O jornal "The New York Times" afirma, em sua edição desta terça-feira, que a compra de aviões de combate do Brasil pela Venezuela é vista pelo governo Bush como "uma escalada armamentista por parte do governo esquerdista venezuelano nesta já tumultuada região".
Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Venezuela, o Brasil assinou acordos de energia e de mineração e negociou a venda de 24 aviões de combate Super Tucano, descrito no jornal como produto da "gigante fabricante aérea brasileira Embraer".
O jornal afirma que a busca de equipamentos militares de ponta pela Venezuela gerou preocupações entre autoridades americanas e da Colômbia, devido à violenta fronteira que os dois países têm em comum.
O "New York Times" diz ainda que o governo Bush vem "travando uma tensa guerra verbal com o presidente venezuelano Hugo Chávez, desde que apoiou uma tentativa de golpe contra ele, em 2002".
Os Estados Unidos, segundo o jornal, temeriam que a compra de armas pela Venezuela pode beneficiar "gurpos irregulares", uma referência aos grupos guerrilheiros de esquerda que atuam na Colômbia.
Mas o jornal acrescenta que a intenção da Venezuela de comprar aviões brasileiros "pode fazer sentido, já que ambos os países estão interessados em cooperar no patrulhamento da Amazônia" e que "traficantes de cocaína costumam se deslocar pela floresta e grupos armados colombianos costuam se esconder nas fronteiras da região".
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da BBC BrasilO jornal "The New York Times" afirma, em sua edição desta terça-feira, que a compra de aviões de combate do Brasil pela Venezuela é vista pelo governo Bush como "uma escalada armamentista por parte do governo esquerdista venezuelano nesta já tumultuada região".
Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Venezuela, o Brasil assinou acordos de energia e de mineração e negociou a venda de 24 aviões de combate Super Tucano, descrito no jornal como produto da "gigante fabricante aérea brasileira Embraer".
O jornal afirma que a busca de equipamentos militares de ponta pela Venezuela gerou preocupações entre autoridades americanas e da Colômbia, devido à violenta fronteira que os dois países têm em comum.
O "New York Times" diz ainda que o governo Bush vem "travando uma tensa guerra verbal com o presidente venezuelano Hugo Chávez, desde que apoiou uma tentativa de golpe contra ele, em 2002".
Os Estados Unidos, segundo o jornal, temeriam que a compra de armas pela Venezuela pode beneficiar "gurpos irregulares", uma referência aos grupos guerrilheiros de esquerda que atuam na Colômbia.
Mas o jornal acrescenta que a intenção da Venezuela de comprar aviões brasileiros "pode fazer sentido, já que ambos os países estão interessados em cooperar no patrulhamento da Amazônia" e que "traficantes de cocaína costumam se deslocar pela floresta e grupos armados colombianos costuam se esconder nas fronteiras da região".
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