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23/03/2005
-
07h31
Kojo Annan, filho do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, recebeu pelo menos US$ 300 mil de uma empresa suíça após ela ter vencido um contrato do programa Petróleo por Comida [ação coordenada pela ONU nos anos 90, na qual se abriu uma exceção ao embargo imposto ao Iraque para a compra de alimentos].
A informação foi revelada por uma investigação conjunta dos diários "Financial Times" e "Il Sole 24 Ore", da Itália.
A notícia surge poucos dias antes da publicação de um relatório de uma comissão independente de inquérito sobre corrupção no programa, que permitia aos iraquianos sob embargo exportar petróleo para comprar alimentos e remédios.
As denúncias de corrupção no programa já levaram alguns críticos de Kofi Annan nos Estados Unidos a exigir a sua renúncia.
Segundo o "Financial Times", Kojo trabalhou até o fim de 1997 na Nigéria para a Cotecna, empresa que inspeciona importações e exportações.
Após deixar o emprego, ele foi mantido na folha de pagamentos da Cotecna, primeiro como consultor, depois em um acordo para que não trabalhasse nos concorrentes.
A reportagem sugere que Kojo teria ajudado a empresa a ter acesso ao secretário-geral da ONU e conseguir, no final de 1998, um contrato no valor de US$ 60 milhões.
"Altos executivos da Cotecna encontraram Kofi Annan em várias ocasiões, uma delas em seu escritório na ONU", afirma o jornal.
"Um porta-voz da ONU negou que os encontros tivessem qualquer relação com o contrato concedido à empresa no Petróleo por Comida", acrescenta o "FT".
A investigação mostra ainda que os pagamentos ao filho de Annan "foram planejados de forma a esconder de onde o dinheiro saiu e para quem se destinava."
Especial
Leia mais sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre o programa Petróleo por Comida
Empresa ligada à ONU pagou US$ 300 mil ao filho de Annan, diz FT
da BBC BrasilKojo Annan, filho do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, recebeu pelo menos US$ 300 mil de uma empresa suíça após ela ter vencido um contrato do programa Petróleo por Comida [ação coordenada pela ONU nos anos 90, na qual se abriu uma exceção ao embargo imposto ao Iraque para a compra de alimentos].
A informação foi revelada por uma investigação conjunta dos diários "Financial Times" e "Il Sole 24 Ore", da Itália.
A notícia surge poucos dias antes da publicação de um relatório de uma comissão independente de inquérito sobre corrupção no programa, que permitia aos iraquianos sob embargo exportar petróleo para comprar alimentos e remédios.
As denúncias de corrupção no programa já levaram alguns críticos de Kofi Annan nos Estados Unidos a exigir a sua renúncia.
Segundo o "Financial Times", Kojo trabalhou até o fim de 1997 na Nigéria para a Cotecna, empresa que inspeciona importações e exportações.
Após deixar o emprego, ele foi mantido na folha de pagamentos da Cotecna, primeiro como consultor, depois em um acordo para que não trabalhasse nos concorrentes.
A reportagem sugere que Kojo teria ajudado a empresa a ter acesso ao secretário-geral da ONU e conseguir, no final de 1998, um contrato no valor de US$ 60 milhões.
"Altos executivos da Cotecna encontraram Kofi Annan em várias ocasiões, uma delas em seu escritório na ONU", afirma o jornal.
"Um porta-voz da ONU negou que os encontros tivessem qualquer relação com o contrato concedido à empresa no Petróleo por Comida", acrescenta o "FT".
A investigação mostra ainda que os pagamentos ao filho de Annan "foram planejados de forma a esconder de onde o dinheiro saiu e para quem se destinava."
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